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    Após Ômicron, podemos ter meses de baixa circulação do vírus, diz infectologista

    À CNN Rádio, Alberto Chababo avaliou que momento é de “plena expansão” de casos e que pico de casos deve ser atingido até a semana que vem

    Paciente infectado com a variante Ômicron – o terceiro caso relatado no Brasil – chegou ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, vindo da Etiópia.
    Paciente infectado com a variante Ômicron – o terceiro caso relatado no Brasil – chegou ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, vindo da Etiópia. Foto: Carol Coelho/Getty Images

    Amanda GarciaCamila OlivoLarissa Coelhoda CNN

    em São Paulo

    O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, vê o cenário pandêmico de 2022 com otimismo, uma vez que seja superada a onda de casos de Covid-19 devido à variante Ômicron.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele ressaltou que a pandemia está “em plena expansão no Brasil”, acompanhando o que acontece no mundo inteiro. “Onde a nova cepa se instala, causa aumento vertiginoso de casos.”

    Mesmo assim, o infectologista acredita que ao menos São Paulo e Rio de Janeiro devem atingir um pico essa semana ou na próxima. “Em fevereiro deve começar a cair o número de infecções e no resto do país, seguindo esse modele, com uma ou duas semanas de atraso.”

    De acordo com Chebabo, o país pode atingir um nível satisfatório de “imunidade híbrida”, com o alto número de vacinados e de recuperados após a infecção natural.

    “É possível que tenhamos até 6 meses de baixa circulação do vírus SARS-COV-2 mesmo com novas variantes. A gente está vendo que a vacinação conseguiu segurar os quadros graves e necessidade de internação.”

    Ele completou: “90% dos quadros graves nos hospitais são de não-vacinados.”

    O infectologista também defendeu a necessidade de atualização das vacinas. “Precisamos de fórmulas novas e melhores, preparadas para enfrentar essas novas variantes. As indústrias estão desenvolvendo para que a gente possa ter capacidade de reduzir a chance de infecção e não só doença grave.”