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    Empresa americana abre hoje reserva ao público para voos de turismo ao espaço

    Interessado terá que desembolsar US$ 450 mil pelo passeio que terá duração de 01h30

    Renan de Souzada CNN

    São Paulo

    Quem sempre sonhou em viajar ao espaço pode ficar mais próximo de realizar esse desejo a partir desta quarta-feira (16). Para isso, o interessado terá que pagar US$ 450 mil (equivalente a mais de R$ 2,3 milhões). Para reservar um assento no voo, basta acessar o site da empresa Virgin Galactic, do bilionário britânico Richard Branson.

    Para garantir a vaga, os aspirantes a astronautas têm que pagar US$ 150 mil como depósito inicial. O restante terá que ser quitado antes da viagem.

    O voo está programado para partir do estado americano do Novo México e terá duração de 90 minutos. Os passageiros poderão flutuar por vários minutos e admirar o planeta Terra por ângulos impressionantes através das 17 janelas da espaçonave.

    O valor da reserva dessa jornada espacial inclui acesso à comunidade de Astronautas do Futuro, que garante ingresso a eventos, viagens e atividades de preparação para o espaço antes da viagem.

    “Planejamos ter nossos primeiros mil clientes a bordo no início do serviço comercial ainda este ano, fornecendo uma base incrivelmente forte à medida que iniciamos as operações regulares e dimensionamos nossa frota”, afirmou o CEO da Virgin Galactic Michael Colglazier.

    As ações da Virgin Galactic têm caído mais de 66% desde outubro do ano passado, quando a companhia adiou o início do seu serviço comercial de viagens ao espaço para 2022. Mas, após o anúncio da venda de viagens ao público, as ações da empresa subiram mais de 10%.

    Atualmente, o mundo acompanha a corrida pela exploração espacial comercial com uma disputa entre as empresas Virgin Galactic, de Richard Branson, SpaceX, de Elon Musk e Blue Origin, de Jeff Bezos. As companhias buscam transformar o turismo espacial em realidade e algumas já lançaram missões civis.

    O movimento desse mercado também vem acompanhado de críticas entre aqueles que defendem que esses magnatas deveriam focar em ajudar a resolver os problemas que ainda persistem na terra, como fome, miséria, doenças e outras desigualdades sociais.