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Rio estuda aplicar dose de reforço para faixa etária dos 50 anos em janeiro

Medida depende da distribuição de vacinas pelo Ministério da Saúde, além da inclusão do grupo no Plano Nacional de Imunização (PNI)
Vacinação no Rio Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Vacinação no Rio Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

RIO — Com a aproximação do fim da vacinação da dose de reforço no grupo de idosos, a prefeitura do Rio pediu ao Ministério da Saúde que incluísse no Plano Nacional De Imunizações (PNI) a terceira dose de não idosos. Pelo planejamento atual, o município prevê a possibilidade de começar a aplicar o reforço na faixa dos 50 anos em janeiro de 2022. Isso, no entanto, depende da chegada de mais imunizante no país, além da inclusão do grupo no PNI.

Em paralelo ao desejo de começar o reforço nos mais jovens, nos próximos meses a Secretaria municipal de Saúde do Rio, a Fiocruz e o Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino farão um estudo para avaliar a segurança, eficácia e os possíveis benefícios de uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 em todos os adultos . A pesquisa avaliará, entre outras coisas, o comportamento da dose de reforço com diferentes combinações. Para isso metade do grupo receberá o imunizante da Pfizer — como atualmente acontece com idosos — e a outra parte será imunizada com a vacina produzida pela AstraZeneca.

Cidade chega a 75% da população vacinada com duas doses

A cidade do Rio atingiu neste sábado a marca de 75% da população vacinada com duas doses contra a Covid-19. Entre os maiores de 12 anos, público alvo da imunização, a capital chegou a quase 88% de cobertura das duas doses da vacina. Ao todo são quase cinco milhões de pessoas com o ciclo vacinal completo na capital, que também se aproxima de chegar a um milhão de doses de reforço aplicadas.

Até a última semana estava previsto que quando a cidade atingisse o índice o uso obrigatório de máscaras em locais fechados seria flexibilizado. Entretanto, nesta sexta-feira o prefeito Eduardo Paes publicou um decreto que retirou o "gatilho automático" para a flexibilização . Segundo Paes, apesar de uma autorização do Comitê Científico para a flexibilização ele entendeu que a medida poderia passar uma mensagem de que a pandemia havia acabado. Por isso não há mais data para o uso da proteção deixar de ser obrigatório.

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A Prefeitura do Rio, publicou nesta sexta-feira o novo calendário no qual antecipa data para cobrança de apresentação do passaporte da vacina em locais públicos por pessoas a partir de 15 anos. Segundo a informação da Secretaria Municipal de Saúde, em suas redes sociais, a cobrança já vale a partir desta sexta-feira, 12.

Passaporte da vacina é antecipado Foto: Reprodução
Passaporte da vacina é antecipado Foto: Reprodução

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A medida, segundo o órgão, se deve à antecipação do prazo para a segunda dose da Pfizer para pessoas com 12 anos ou mais. Sendo assim todas as pessoas a partir dessa idade deverão apresentar seus comprovantes de vacinação com as duas doses para acessar locais públicos, como estádios esportivos, cinemas, teatros, museus, entre outros.

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A secreatria informou que também os idosos, com 61 anos ou mais, deverão apresentar seus respectivos comprovantes com o ciclo vacinal completo, ou seja, com as duas doses da vacina contra a covid-19 , além da dose de reforço. Já as crianças e os adolescentes menores de 15 anos não precisarão apresentar comprovante.
De acordo com a Secretaria de Saúde, a comprovação da situação vacinal pode ser feita com o certificado de vacinação digital disponível na plataforma ConecteSUS ou com comprovante, caderneta ou cartão de vacinação.

Intervalo menor

Durante a divulgação do boletim semanal sobre a Covid-19, nesta sexta-feira, a Prefeitura do Rio classificou toda a cidade com risco baixo para a doença pela segunda semana seguida. O município também adiantou o calendário da vacinação e todos os maiores de 12 anos podem se vacinar com a segunda dose da Pfizer no intervalo mínimo de 21 dias. Na próxima semana, a prefeitura prevê concluir a dose de reforço em todos os idosos.

— Seria interessante o ministério (da Saúde) avançar a terceira dose até 30 anos para chegar no réveillon e o ano que vem com esse grupo já começando a receber. É um pleito da cidade do Rio — pediu o prefeito Eduardo Paes.