Meio

A lei brasileira autoriza o aborto em caso de estupro, entre outras circunstâncias, sem estabelecer um prazo gestacional. Apesar disso, conta Mônica Bergamo, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) abriu processo contra profissionais do Hospital Vila Nova Cachoeirinha por realizarem abortos legais em mulheres com mais de 22 semanas de gestação. Além disso, o conselho pediu abertura de investigação criminal contra as mulheres, questionando em pelo menos um caso se houve de fato estupro. Procurado pela jornalista, o Cremesp não se manifestou. (Folha)

A Meta lançou um programa de bônus de US$ 5 mil para criadores de conteúdo que postaram na plataforma. O serviço ainda está sendo testado apenas para convidados, e tem como objetivo acelerar o crescimento da rival do X. Segundo a Meta, os criadores podem ganhar dinheiro com base no desempenho das postagens no Threads ou no número de postagens criadas. Criadores de conteúdo dos EUA já estão recebendo por postagens, segundo a imprensa. Não há informações sobre a disponibilidade do serviço no Brasil. (Olhar Digital)

O presidente dos Estados Unidos sancionou uma lei que pode banir o TikTok do país caso a empresa não seja vendida pelos seus donos chineses. Pedro Doria e Cora Rónai discutem se a alegação do governo americano de que o TikTok representa uma ameaça à segurança nacional do país é verdadeira ou se existem outros interesses por trás.

Após virar a noite em deliberações, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou, na manhã desta terça-feira a Lei de Bases, uma versão reduzida do ambicioso projeto de reformas proposto pelo presidente Javier Milei e que havia sido retirado de pauta diante da derrota certa. Sem maioria no Legislativo, Milei precisou fazer concessões aos deputados para conseguir os 142 votos a favor de sua proposta – houve 106 votos contra e cinco abstenções. A versão aprovada tem 250 artigos, contra os mais de 600 do projeto original, e inclui 17 itens da reforma trabalhista barrada pela Justiça. Os tribunais entenderam que as mudança teriam de ser feita em lei, não por decreto, como tentou Milei. A lei, que segue para o Senado, dá ao governo o poder de reestruturar órgãos governamentais, privatizar empresas e alterar regras para atrair investimentos. (g1)

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE. A alta foi de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em dezembro (7,4%). De acordo com o IBGE, a alta da desocupação na comparação trimestral foi puxada pelo aumento no número de pessoas em busca de trabalho, que cresceu 6,7% frente ao trimestre encerrado em dezembro de 2023 (542 mil). Apesar da alta, o desemprego é menor para o período de janeiro a março desde 2014 (7,2%). Historicamente, a queda na ocupação e o aumento da taxa de desemprego são esperados no primeiro trimestre do ano, período em que ocorre a dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano, por exemplo. De acordo com a PNAD, a população ocupada no país caiu 0,8%, para 100,2 milhões. Já o número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável, em 37,984 milhões, assim como o número de empregados sem carteira no setor privado (13,4 milhões). (g1)

Pelo menos 200 estudantes invadiram e ocuparam na madrugada desta terça-feira um dos principais prédios da Universidade de Columbia, nos EUA, em um protesto contra o apoio do governo americano a Israel na invasão da Faixa de Gaza. Horas antes, a instituição havia anunciado que suspenderia alunos envolvidos em acampamentos no campus a favor dos palestinos. As universidades americanas se tornaram um dos principais focos de conflito entre grupos pró-palestinos e pró-Israel, com estudantes judeus processando a direção de Columbia por “não garantir um ambiente seguro”, enquanto a Casa Branca exige “medidas disciplinares” contra os manifestantes. (CNN)

Após algumas semanas de alta, o mercado financeiro manteve estáveis as expectativas para inflação, PIB e Selic em 2024. Segundo o Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central (BC), a estimativa para o IPCA para este ano ficou nos mesmo 3,73% da semana passada, enquanto a previsão para a inflação de 2025 permaneceu em 3,60%. Para o crescimento da economia, a mediana das projeções de 2024 ficou em 2,02%. A projeção para 2025 continuou em 2,0% pela 20ª semana seguida. Já em relação à taxa básica de juros este ano, o Focus manteve a estimativa de uma taxa de 9,50% e a previsão para 2025 permaneceu em 9,0%. (Meio)

Antes um orgulho do sistema público de saúde brasileiro, a vacinação está em baixa. A média nacional de imunização, que ficou acima de 70% entre 2001 e 2015, caiu para 59,9% em 2016, e, apesar dos investimentos de bilhões do atual governo, a meta de imunizar 95% do público alvo parece cada dia mais distante. Por trás desse fenômeno há dois fatores. Primeiro, a própria eficiência do sistema, que erradicou ou fez caírem a níveis mínimos doenças antes comuns e criou na população uma falsa sensação de segurança. Segundo, a disseminação nos últimos anos de informações falsas sobre riscos e efeitos colaterais das vacinas – um fenômeno visto também em outros países. O resultado é o aumento de casos de doenças que pareciam relegadas ao passado. (UOL)

Depois de demitir 10% da força de trabalho global da Tesla, Elon Musk está cortando mais funcionários em sua empresa de carros elétricos. De acordo com o The Information, o bilionário está “diminuindo sua equipe de gerenciamento sênior e demitindo centenas de funcionários”. Entre os dispensados estão Rebecca Tinucci, diretora sênior do grupo Supercharger da Tesla e Daniel Ho, chefe de novos produtos. “Precisamos ser absolutamente rigorosos em relação ao número de funcionários e à redução de custos”, escreveu Elon Musk em e-mail enviado a executivos seniores. As demissões acontecem logo após a viagem do bilionário à China, segundo maior mercado da Tesla. (The Information)

Após enterrar o projeto de lei que combatia as fake news, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), empurra com a barriga a criação, prometida por ele mesmo no dia 9, de uma comissão para discutir um novo texto, apesar das pressões do governo. Lira afirmou que a versão anterior, relatada pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), teve a votação inviabilizada pela polarização política. Entre os deputados, mesmo os que defendem a regulação, duvidam que o projeto avance durante a campanha eleitoras deste ano. (Folha)