Flávio Bolsonaro diz que Lula está “escondendo” o PT

Congressista se referiu a ocasiões em que petista apareceu usando roupas de cores neutras, e não o vermelho símbolo do partido

Senador Flávio Bolsonaro falando ao telefone
Flávio Bolsonaro criticou Lula em seu perfil no Twitter
Copyright Beto Barata/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PL) sugeriu neste domingo (8.mai.2022) que o pré-candidato pelo PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, estaria tentando “esconder” o partido por não estar usando vermelho durante alguns eventos da sua campanha ao Planalto. 

O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou no Twitter uma montagem de fotos antigas de Lula usando vermelho. Na comparação, colocou ao lado o ex-presidente em encontros com Emmanuel Macron, presidente francês; Guilherme Boulos, pré-candidato à Câmara dos Deputados pelo Psol; Juliano Medeiros, presidente do Psol; e Fernando Haddad, pré-candidato ao governo de SP pelo PT. Nesses registros, Lula aparece usando roupas de cores neutras. 

Eis a publicação de Flávio:

Lula lançou no sábado (7.mai) sua pré-candidatura à Presidência da República em um ato político realizado na cidade de São Paulo, com a presença dos demais partidos que compõem a coligação, movimentos sindicais, artistas, intelectuais e militantes. O vice será Geraldo Alckmin (PSB). No evento, Lula usou uma camisa branca e um paletó azul. 

O ex-presidente fez um discurso se colocando como alternativa ao autoritarismo—que associou a Bolsonaro, chefe do Executivo. “Queremos voltar para que ninguém nunca mais ouse desafiar a democracia. E para que o fascismo seja devolvido ao esgoto da história, de onde jamais deveria ter saído”, disse.

Bolsonaristas ironizam jingle

Mais cedo, bolsonaristas publicaram uma edição do novo jingle de Lula com delações da Lava Jato e frases controversas do ex-presidente. O petista retomou a música “Sem Medo de Ser Feliz”, usada na sua 1ª campanha presidencial, em 1989.

No vídeo, além de delações contra o petista, também aparecem falas de Lula sobre a covid-19 e sobre jovens que praticam roubos. “Eu não posso mais ver jovens de 14, 15 anos assaltando e sendo violentado, assassinado pela polícia”, diz no trecho.

Assista à edição feita no vídeo (2min24s):

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