Por g1


'Prove que estão conosco', diz Zelensky ao Parlamento Europeu; discurso foi aplaudido de pé

'Prove que estão conosco', diz Zelensky ao Parlamento Europeu; discurso foi aplaudido de pé

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo à União Europeia nesta terça-feira (1º) pedindo para que membros do bloco provem que estão do lado dos ucranianos no conflito com a Rússia — um dia antes, na segunda-feira (28), ele assinou um pedido oficial para que seu país seja incorporado ao bloco.

Leia abaixo um trecho do discurso de Zelensky que foi exibido em vídeo em uma reunião de representantes dos países no Parlamento Europeu.

“A União Europeia será muito mais forte conosco, isso é certo. [...] Nós já provamos a nossa força, nós já provamos que, no mínimo, somos exatamente iguais a vocês. Provem que estão conosco, provem que não vão nos deixar sozinhos, provem que vocês são de fato europeus — e nós somos europeus. E então a vida vai vencer a morte e a luz vai vencer a escuridão."

Alguns dos parlamentares europeus usavam camisetas com a bandeira da Ucrânia e os dizeres “Apoie a Ucrânia”. Outros usavam bottons ou adereços com as cores da bandeira ucraniana.

Zelensky foi muito aplaudido ao fim de seu discurso.

Membros do Parlamento Europeu durante sessão no dia 1º de março de 2022 — Foto: John Thys/AFP

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Ataque em Kharkiv

Mais cedo, Zelensky comentou o ataque com mísseis que deixou 7 mortos na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia.

"O objetivo do terror é nos quebrar, é quebrar a nossa resistência'", ele afirmou em um vídeo publicado em redes sociais. O presidente ainda disse que as cidades de Kiev (a capital) e Kharkiv são os principais alvos da Rússia.

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Sanções

A União Europeia já adotou algumas medidas para punir a Rússia pela invasão da Ucrânia, como a aplicação de sanções.

Lideradas também pelo governo dos Estados Unidos, as sanções procuram isolar a Rússia do mercado global, controlar de forma rigorosa a exportação e impactar diretamente o acesso do país à tecnologia de ponta.

As medidas provocaram nos últimos dias um tombo na cotação do rublo, a moeda russa; a debandada de investimentos estrangeiros; e uma corrida aos bancos, que já ameaça a liquidez e a solidez do sistema financeiro do país (leia mais sobre o assunto aqui).

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