Guerra na Ucrânia

Por g1 — Brasília


Bolsonaro e Johnson durante reunião em Nova York (Arquivo) — Foto: Reprodução/Flickr/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro conversou por telefone nesta quinta-feira (3) com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, informou o governo britânico.

Segundo o material divulgado, Bolsonaro e Johnson concordaram em pedir um cessar-fogo urgente na Ucrânia e disseram que a paz deve prevalecer na região.

A TV Globo questionou o Palácio do Planalto sobre o telefonema e aguarda retorno.

Ainda de acordo com o material divulgado pelo governo do Reino Unido, Boris Johnson afirmou no telefonema que as ações do governo de Vladimir Putin na invasão da Ucrânia foram "repugnantes", e que o mundo não pode permitir o êxito das agressões promovidas pela Rússia.

Johnson também afirmou a Bolsonaro na ligação, segundo o governo britânico, que o Brasil foi um "aliado vital" na Segunda Guerra Mundial – e que, novamente, a voz do país se mostra crucial para a solução da crise.

No contato por telefone, Boris Johnson e Jair Bolsonaro concordaram sobre a importância de pedir o fim da violência e garantir a estabilidade global. O primeiro-ministro britânico também afirmou que espera trabalhar em cooperação com Bolsonaro em assuntos bilaterais como segurança e comércio.

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A posição do Brasil

Os países que votaram contra foram Rússia, Belarus, Síria, Coreia do Norte e Eritreia. A China se absteve.

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O texto "deplora nos mais fortes termos a agressão da Rússia contra a Ucrânia". Ela é não vinculante, o que significa que, a partir dela, os países não são obrigados a fazer nada. Sua importância, portanto, é política: mostra como a maioria dos países vê a invasão promovida por Moscou.

No voto a favor da resolução da Assembleia-Geral, o Brasil alerta que "a resolução é um apelo à paz da comunidade internacional. Mas a paz exige mais do que o silêncio das armas e a retirada das tropas. O caminho para a paz requer um trabalho abrangente sobre as preocupações de segurança das partes".

Apesar do posicionamento explícito do Brasil na ONU, as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o tema até o momento não deixam clara a posição de repúdio à invasão russa na Ucrânia.

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