BRASÍLIA — No momento em que algumas capitais brasileiras começam a flexibilizar o uso de máscaras, a Associação Médica Brasileira (AMB) informou que ainda recomenda a medida. A orientação, que admite "eventuais exceções", mas sem detalhá-las, está em boletim elaborado pelo Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da entidade. O Rio de Janeiro liberou o uso do acessório em ambientes fechados na última segunda-feira. Nesta quinta, foi a vez de Brasília .
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"Uma flexibilização indiscriminada pode ampliar os riscos à população, ainda mais à parcela não vacinada ou com esquema incompleto e principalmente os imunocomprometidos", destacou a AMB.
A entidade disse que há uma queda na média nacional de casos e morte e que o vírus está circulando menos. Por outro lado, destacou que o país tem muitas diferenças regionais quanto à cobertura vacinal. A AMB também ressaltou ser importante cada estado e município avaliar seus indicadores, tanto os epidemiológicos como os de cobertura vacinal, para tomar decisões sobre o uso de máscara.
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"Precisamos ter cautela quanto à questão do uso opcional de máscaras na prevenção de infecções respiratórias. Com eventuais exceções, a prevenção, de forma geral, incluindo o uso de máscaras, deve ser mantida, com atenção particular aos locais fechados", diz trecho da nota.
A AMB também pediu que as pessoas, além do uso de máscaras, continuem evitando aglomerações e higienizando as mãos.
Chamou ainda atneção para a vacinação infanitl, que "lamentavelmente permanece com baixa cobertura em algumas regiões". Assim, defendeu a conscientização dos pais, uma vez que "o momento requer responsabilidade máxima: imunizar os filhos é gesto de proteção à vida".