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Ecovias: delator acusa Alckmin de ter recebido R$ 3 milhões em caixa 2

Informação consta em delação do ex-diretor-presidente do Grupo Ecovias Marcelino Rafart Seras

atualizado

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Divulgação/ Ricardo Stuckert
Lula + Alckmin
1 de 1 Lula + Alckmin - Foto: Divulgação/ Ricardo Stuckert

Cotado como pré-candidato vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) é citado em investigação da Polícia Federal como suspeito de recebimento de R$ 3 milhões em caixa dois eleitoral. A informação consta em delação do ex-diretor-presidente do Grupo Ecovias Marcelino Rafart Seras, que dirigiu a companhia por 30 anos.

Seras teve acordo de não persecução cível homologado pelo Ministério Público de São Paulo nesta terça-feira (15/3). O inquérito investiga a existência de cartel entre as concessionárias de rodovias paulistas.

De acordo com o relato, os valores foram pagos a título de caixa 2 em dinheiro entregue ao cunhado do ex-governador, Adhemar Ribeiro. Do total, R$ 1 milhão teria sido pago em 2010. Na ocasião, Alckmin foi eleito governador pelo PSDB.

Ainda segundo a delação, a segunda parte, R$ 2 milhões, teria sido paga em uma operação envolvendo o ex-tesoureiro de Alckmin Marcos Monteiro, em 2014. Naquele ano, Alckmin se reelegeu ao governo paulista também pelo PSDB.

A apuração relativa ao caixa 2 também é investigada pela Delegacia de Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal, focada nas questões eleitorais.

A Ecovias é responsável desde 1998 pela concessão do sistema Anchieta-Imigrantes, complexo de rodovias que liga a região metropolitana de São Paulo ao Porto de Santos e às cidades do litoral norte do estado.

Defesa

Em resposta, o ex-governador usou suas redes sociais para informar que não conhece os termos da delação prestada por Seras e negou que sua campanha tenha recebido doações ilegais. Alckmin lamenta que, depois de mais de 10 anos e diante de um ano eleitoral, “o noticiário seja ocupado por versões irresponsáveis e acusações injustas”.

“Todas as contas foram efetuadas sob fiscalização da Justiça Eleitoral e do próprio MP”, argumentou.

Alckimin informou ainda que, durante o seu governo, ordenou diversas ações contra os interesses de concessionárias, inclusive contra a suposta doadora.

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