Por g1


Edifício-sede da Petrobras, no centro do RJ — Foto: Marcos Serra Lima/g1

A Petrobras informou nesta quinta-feira (28) que aprovou o pagamento de distribuição de dividendos. De acordo com a companhia, serão pagos R$ 6,732003 por ação preferencial e ordinária em circulação, somando R$ 87,8 bilhões – um recorde trimestral.

Desse valor, R$ 32,1 bilhões serão pagos à União (incluindo BNDES e BNDESPar).

O pagamento de dividendos será feito em duas parcelas, segundo a estatal, com valores iguais nos meses de agostos e setembro. A primeira parcela será paga em 31 de agosto. O depósito da segunda parcela será realizado em 20 de setembro.

"A aprovação do dividendo proposto é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazo e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural", informou a estatal em comunicado.

Somados aos R$ 48,5 bilhões pagos em dividendos no primeiro trimestre (dos quais R$ 17,7 bilhões foram para a União), o total aprovado pela Petrobras para os seis primeiros meses do ano chegou a R$ 136,3 bilhões, de acordo com a estatal – resultando num total de quase R$ 50 bilhões para os cofres da União.

Na segunda-feira (25), o secretário do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou que a pasta solicitou às estatais federais que avaliem pagar mais dividendos ao governo em 2022. O objetivo, segundo Colnago, é compensar despesas extras criadas neste ano eleitoral.

Dividendos são uma parcela do lucro distribuída aos acionistas. A Economia quer que, com esse dinheiro, a União consiga balancear parte dos gastos com a criação e ampliação de benefícios sociais previstas na proposta de emenda à Constituição (PEC) que ficou conhecida como "PEC Kamikaze". A proposta ganhou esse apelido em razão do impacto que causa nas contas públicas.

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