Enquanto Jair Bolsonaro está sem recursos para campanha, sofrendo com arrecadações, Lula já atingiu a marca de R$ 88,3 milhões, faltando pouco para chegar ao teto de gastos, de R$ 88,9 milhões, permitido pela Justiça Eleitoral para o primeiro turno.

Bolsonaro só recebeu até o momento R$ 21 milhões em recursos, entre doações privadas e repasses do PL. Nas redes sociais, Flávio Bolsonaro ressaltou que a baixa adesão à campanha do presidente vem preocupando o Planalto e fez apelo por doações.

“Surgiu espontaneamente uma campanha de doação de R$ 1,00 para a campanha do Presidente Bolsonaro (assim como há outra de R$ 1.022,00 de produtores rurais). Informo que doação de qualquer valor é bem-vinda, desde que seja do seu coração. E, sim, estamos precisando”.

Coordenador da Escola Superior de Advocacia, Marcio Alvim explica que não existe limite de arrecadação, mas, sim, de gastos.

“No caso de sobra de recursos, eles serão restituídos de acordo com a natureza do repasse. Se for de particular, é devolvido à conta do partido e, no caso de fundo eleitoral ou partidário, o candidato restitui ao tesouro nacional”, afirma.

Membro do Instituto Brasileiro de Pesquisas Jurídicas (Ibrapej), Carlos Frota ressalta que, em caso de segundo turno, cada candidato poderá gastar mais R$ 44 milhões (metade do permitido no 1º turno). Este ano, o TSE estipulou como limite o mesmo valor de 2018, atualizado pelo IPCA (inflação).