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Ricardo Eletro consegue reverter falência na Justiça depois de 45 dias

Varejista precisou parar de vender produtos no comércio eletrônico, principal aposta para a retomada após o fechamento das lojas físicas

13 set 2022 - 19h43
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A varejista Ricardo Eletro conseguiu reverter a falência na Justiça nesta terça-feira, 13, depois de mais de 45 dias da decisão que obrigou a empresa a parar de vender produtos no comércio eletrônico.

"O Grupo Máquina de Vendas fica honrado com a posição do Poder Judiciário, após o árduo trabalho dos advogados, e trabalhará rapidamente para retomar suas operações nos próximos dias, com foco em entregar os produtos comprados com o menor tempo possível e disponibilizar aos consumidores a oferta de mais de 3.000 itens já cadastrados no site", afirma Pedro Bianchi, CEO da Máquina de Vendas.

A empresa dedicará agora seus esforços para voltar a vender produtos via internet, a principal aposta agora que a Ricardo Eletro não tem mais lojas físicas no País.

Ainda são necessários ajustes legais para dar andamento no processo de recuperação judicial da companhia. Em nota, a empresa informou que buscará o administrador judicial e todas as partes envolvidas no processo para dar sequência nos trâmites.

A Ricardo Eletro tem passivos trabalhistas, como rescisões contratuais de ex-funcionários, assim como dívidas com os bancos Santander, Itaú e Bradesco. No passado, o faturamento da empresa chegou a R$ 10 bilhões ao ano. Atualmente, a receita mensal é estimada em R$ 600 mil - e zero nos quase dois meses que passou sem operar.

Fundador deixou negócio à beira da falência

Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, deixou o negócio à beira da falência antes de deixar de fazer parte do dia a dia da empresa.

Hoje, a varejista está nas mãos do empresário Pedro Bianchi, que veio do fundo Starboard. O executivo busca seguir com o pagamento de credores conforme estabelecido no plano de recuperação judicial e fazer a companhia renascer das cinzas.

Onde está Ricardo Nunes?

Estadão
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