Música
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Por Bernardo Araujo; Especial Para O GLOBO — Rio de Janeiro

A cidade não para, a cidade só cresce, e com ela o reconhecimento a “Da lama ao caos”, disco de estreia de Chico Science & Nação Zumbi, de 1994, que mostrou ao mundo o som que se fazia no Recife, com percussões, influências da música regional, da MPB e do pop-rock planetário. O disco dos sucessos “A cidade”, “A praieira” e “Rios, pontes e overdrives”, do casamento da guitarra de Lúcio Maia com os tambores do maracatu, foi eleito o melhor da música brasileira nos últimos 40 anos, em enquete promovida pelo GLOBO. Foram ouvidos 25 especialistas em música, entre pesquisadores, jornalistas e outros profissionais, que elegeram seus dez discos favoritos dentre os lançados a partir de 1982.

A ideia da pesquisa veio da eleição de “Clube da Esquina” (1972) para o posto de melhor disco da música brasileira realizada pelo podcast Discoteca Básica, do jornalista Ricardo Alexandre, com votos de 116 participantes e publicada no início de maio. Além do clássico de Milton Nascimento, Lô Borges e amigos, a lista dos dez mais votados teve apenas um disco lançado nos últimos 40 anos, “Sobrevivendo no inferno”, dos Racionais MC’s, de 1997. Brilharam os anos 1970, com eventuais representantes de outras décadas. Mas será que a era de ouro da MPB ficou para trás?

— As pessoas precisam de tempo para olhar um disco e achar que ele se tornou um clássico — diz a comunicadora e pesquisadora musical Roberta Martinelli, membro do colégio eleitoral desta eleição. — Por isso mesmo eu quis votar em trabalhos recentes, como “Delta Estácio blues” (2021), da Juçara Marçal, e “Nó na orelha” (2011), do Criolo. São artistas com carreiras longas, acho que já provaram sua importância.

A cantora Elza Soares, em 2015, no show de lançamento de "A mulher do fim do mundo"  — Foto: Barbara Lopes
A cantora Elza Soares, em 2015, no show de lançamento de "A mulher do fim do mundo" — Foto: Barbara Lopes

A lista de vencedores traz a marca do pop-rock. Depois de “Da lama ao caos”, os mais bem colocados são “Cabeça dinossauro”, dos Titãs (1986), “A mulher do fim do mundo”, de Elza Soares (2015) — o único representante da MPB entre os cinco primeiros, mas com uma embalagem contemporânea, de profissionais como Rômulo Fróes e Guilherme Kastrup —, “Sobrevivendo no inferno” (1997), dos Racionais MC’s, “Dois” (1986), da Legião Urbana, e “Selvagem?” (1986), dos Paralamas do Sucesso.

— “Da lama ao caos” entre os vencedores? — provoca a pesquisadora e escritora Patrícia Palumbo. — Adoro esse disco, é maravilhoso, mas é só isso? Acho que precisamos olhar a música brasileira de forma mais aberta.

Entre os votos de Patrícia estão “Olho de peixe”, da dupla Lenine & Suzano (1993), e “Ouro negro”, do maestro Moacir Santos (2001), que recebeu dois votos além do dela.

— Acho que são discos muito importantes para a música brasileira — define. — Esse encontro do violão do Lenine com a percussão do Suzano é essencial para a nossa música instrumental, ecoa até hoje.

A Legião Urbana em 1986, ano de lançamento do álbum "Dois"  — Foto: Anibal Philot
A Legião Urbana em 1986, ano de lançamento do álbum "Dois" — Foto: Anibal Philot

Além dos vitoriosos Nação Zumbi, Titãs e Racionais, o pop-rock prenominou também com o clássico “Dois” (1986), da Legião Urbana, em sua coleção de sucessos, sendo mais um disco lembrado por vários eleitores. A moderna Elza (cujo disco é classificado pela Wikipédia como “vanguarda paulistana”) encontra companhia na prateleira da MPB em “Bebadosamba” (1996, de Paulinho da Viola), o mais votado entre os gêneros mais tradicionais da música brasileira. Veteranos como Paulinho e Elza têm o “problema” de contar com longas carreiras, que começam bem antes do ano-limite de 1982.

Isso rendeu a eles e a seus companheiros de gênero musical e geração votos em mais de um disco: além de “A mulher do fim do mundo”, Elza foi lembrada por “Do cóccix até o pescoço” (2002) em três cédulas. Se os 13 votos fossem para o mesmo disco, a cantora, morta em janeiro deste ano aos 91 anos, empataria com a Nação Zumbi no lugar mais alto do pódio. Outros nomes de peso da MPB tiveram seus votos, como Caetano Veloso, citado 13 vezes, por discos como “Velô” (1984), “Cê” (2006) e “Abraçaço” (2012), Zeca Pagodinho, Chico Buarque, Nana Caymmi e Antônio Carlos Jobim.

A pesquisadora e escritora Simone Pereira de Sá define seu método e, com ele, ajuda a ampliar a compreensão da enquete.

— Seria impossível fazer tal lista — diz. — É uma seleção que ajuda a entender o Brasil dessas quatro décadas a partir de álbuns que foram fundamentais pra mim, e que acho que traduzem a potência da música brasileira. E que os Miltons, Chicos, Tim Maias, Ben Jors, Martinhos, Jovelinas, Zecas e tanta gente mais que eu amo me perdoem por não ter sido mencionados.

Diferentes pontos de vista (que geraram votos em artistas que vão de Sepultura a Olodum, de Matanza a Fábio Góes) são só mais um tempero para intermináveis listas e debates. Afinal, se formos falar da MPB (de qualquer época), hoje não vamos terminar.

Os mais votados

“Da lama ao caos” - Chico Science & Nação Zumbi (1994)

“A mulher do fim do mundo” - Elza Soares (2015)

“Cabeça dinossauro” - Titãs (1986)

“Sobrevivendo no inferno” - Racionais MC’s (1997)

“Selvagem?” - Paralamas Do Sucesso (1986)

“Dois” - Legião Urbana (1986)

“Bebadosamba” - Paulinho da Viola (1996)

“AmarElo” - Emicida (2019)

“Acústico MTV” - Cássia Eller (2001)

“Circuladô” - Caetano Veloso (1991)

“MM (Ao vivo)” - Marisa Monte (1989)

“À procura da batida perfeita” - Marcelo D2 (2003)

Os votos dos jurados

Charles Gavin, pesquisador: “Fullgás” (Marina, 1984), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “Ideologia” (Cazuza ,1988), “Circuladô” (Caetano Veloso, 1991), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Da lata” (Fernanda Abreu, 1995), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Na pressão” (Lenine, 1999), “À procura da batida perfeita” (Marcelo D2, 2003), “Deus é mulher” (Elza Soares, 2018).

João Máximo, jornalista: “O Grande Circo Místico” (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983), “Passarim” (Tom Jobim, 1987), “Circuladô” (Caetano Veloso, 1991), “Paratodos” (Chico Buarque, 1993), “A noite do meu bem” (Nana Caymmi, 1994), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Ouro negro” (Moacir Santos, 2001), “As inéditas de Pixinguinha” (Água de Moringa, 2002), “Encanteria” (Maria Bethânia, 2009), “Ernesto Nazareth integral” (Maria Teresa Madeira, 2020).

André Miranda, jornalista: “O passo do Lui” Paralamas do Sucesso (1984), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Zeca Pagodinho” (1986), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “A invasão do Sagaz Homem Fumaça” (Planet Hemp, 2000), “Bloco do eu sozinho” (Los Hermanos, 2001), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “AmarElo” (Emicida, 2019).

Eduardo Rodrigues, jornalista: “O passo do Lui” Paralamas do Sucesso (1984), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994) , “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Ventura” (Los Hermanos, 2003), “Nó na orelha” (Criolo, 2011), “Avante” (Siba, 2012), “Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa” (Emicida, 2015), “Duas cidades” (BaianaSystem, 2016).

Vera Magalhães, jornalista: “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Ideologia” (Cazuza, 1988), “Mais” (Marisa Monte, 1991), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Cabeça dinossauro” (Titãs,1986), “AmarElo” (Emicida, 2019), “As aventuras da Blitz” (Blitz,1982), “O último romântico” (Lulu Santos, 1987), “Ventura” (Los Hermanos, 2003).

Leonardo Bruno, jornalista: “As aventuras da Blitz” (Blitz, 1982), “Leci Brandão” (1985), “O canto da cidade” (Daniela Mercury, 1992), “Samba pras moças” (Zeca Pagodinho, 1995), “Tudo azul” (Velha Guarda da Portela, 1999), “Tribalistas” (2002), “Balacobaco” (Rita Lee, 2003), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Caravanas” (Chico Buarque, 2017), “AmarElo” (Emicida, 2019).

Joaquim Ferreira dos Santos, jornalista: “Cê” (Caetano Veloso, 2006), “Do cóccix até o pescoço” (Elza Soares, 2002), “Paratodos” (Chico Buarque, 1993), “Brasileirinho” (Maria Bethânia, 2003), “Brasileiro” (Tom Jobim, 1994), “Tá delícia tá gostoso” (Martinho da Vila, 1995), “Memórias, crônicas e declarações de amor” (Marisa Monte, 2000), “A noite do meu bem” (Nana Caymmi, 1994), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986).

Nelson Motta, jornalista: “João voz e violão” (João Gilberto, 1999), “Chico” (Chico Buarque, 2011), “Língua” (Caetano Veloso, 2007), “Tudo azul” (Lulu Santos, 1984), “À procura da batida perfeita” (Marcelo D2, 2003), “Fullgás” (Marina, 1984), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “MM (Ao vivo)” (Marisa Monte, 1989).

Luiz Fernando Vianna, jornalista: “Voz e suor” (Nana Caymmi e Cesar Camargo Mariano, 1983), “O Grande Circo Místico” (Edu Lobo e Chico Buarque, 1983), “Passarim” (Tom Jobim, 1987), “Circuladô” (Caetano Veloso, 1991), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Ouro negro” (Moacir Santos, 2001), “João Gilberto in Tokyo” (2004), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015).

Silvio Essinger, jornalista: “Sobrevivendo no Inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Afrociberdelia” (Chico Science & Nação Zumbi, 1996), “Circuladô” (Caetano Veloso, 1991), “Egito Madagascar” (Olodum, 1987), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Tornado muito nervoso 2” (Furacão 2000, 2000), “As aventuras da Blitz” (Blitz, 1982), “Brasil” (Ratos de Porão, 1989), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986).

Bernardo Araujo, jornalista: “As aventuras da Blitz” (Blitz, 1982), “Tudo azul” (Lulu Santos, 1984), “Brasil” (Ratos de Porão, 1989), “Titanomaquia” (Titãs, 1992), “Samba pras moças”(Zeca Pagodinho, 1995), “Tudo azul” (Velha Guarda da Portela, 1999), “Acústico MTV” (Cássia Eller, 2001), “Pet shop mundo cão” (Zeca Baleiro, 2002), “Quando o canto é reza” (Roberta Sá, 2010), “Odiosa natureza humana” (Matanza, 2011).

Rodrigo Faour, pesquisador: “Minha voz” (Gal Costa, 1982), “Alegria” (Elba Ramalho, 1982), “Luz” (Djavan, 1982), “O Grande Circo Místico” (Edu Lobo & Chico Buarque, 1983), “Voz e suor” (Nana Caymmi e César Camargo Mariano, 1983), “Suor no rosto” (Beth Carvalho, 1983), “Velô” (Caetano Veloso, 1984), “Zeca Pagodinho” (1986), “Angela Maria & Cauby Peixoto ao vivo” (1992), “Acústico MTV” Cássia Eller (2001).

Marcelo Castello Branco, presidente da UBC: “Tribalistas” (2002), “Moro no Brasil” (Farofa Carioca, 1998), “Acústico MTV” (Cássia Eller, 2001), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “Ideologia” (Cazuza, 1988), “Timbalada” (Timbalada, 1993), “Tropicália 2” (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1993), “Água da minha sede” (Zeca Pagodinho, 2000), “As quatro estações” (Sandy e Junior, 1999).

Zé Ricardo, curador: “Boogie naipe” (Mano Brown, 2016), “AmarElo” (Emicida, 2019), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Nó na orelha” (Criolo, 2011), “Ed Motta & Conexão Japeri” (1988), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1993), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Roots” (Sepultura, 1996), “Luz” (Djavan, 1982), “Sim sim sim” (Bala Desejo, 2022), “Sou assim até mudar” (Mart’nália, 2021), “Nordeste ficção” (Juliana Linhares, 2021).

Tárik de Souza, jornalista: “Velô” (Caetano Veloso, 1984), “Chico Buarque” (1984), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Delírio carioca” (Guinga, 1993), “Samba pras moças” (Zeca Pagodinho, 1995), “Acústico MTV” (Cássia Eller, 2001), “Do cóccix ao pescoço” (Elza Soares, 2002), “Obrigado, gente (ao vivo)” (João Bosco, 2006), “Alma lírica brasileira” (Mônica Salmaso, 2011), “AmarElo” (Emicida, 2019).

Ricardo Alexandre, jornalista: “Selvagem?” (Paralamas Do Sucesso, 1986), “AmarElo” (Emicida, 2019), “Samba raro” (Max De Castro, 1999), “Afrociberdelia” Chico Science & Nação Zumbi (1996), “Verde anil amarelo cor de rosa e carvão” (Marisa Monte, 1994), “Duas cidades” (Baianasystem, 2016), “Jesus não tem dentes no país dos banguelas” (Titãs, 1987), “Cosmotron” (Skank, 2003), “À procura da batida perfeita” (Marcelo D2, 2003), “Sol no escuro” (Fábio Góes, 2007).

Arthur Dapieve, jornalista: “Ao vivo em Tatuí” (Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho, 2007), “O concreto já rachou” (Plebe Rude, 1985), “As quatro estações” (Legião Urbana, 1989), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Lado B Lado A” (O Rappa, 1999), “Adriana Partimpim” (Adriana Calcanhotto, 2004), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Juventude/Slow motion bossa nova” (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, 2001), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Catavento e girassol” (Leila Pinheiro, 1996).

Carlos Albuquerque, jornalista: “DJ Marlboro apresenta Funk Brasil” (DJ Marlboro, 1989), “O ritmo do momento” (Lulu Santos, 1983), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “Duas cidades” (BaianaSystem, 2016), “Lado B Lado A” (O Rappa, 1999), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Gang do Eletro” (2013), “Ventura” (Los Hermanos, 2003).

Paulo Cesar de Araújo, pesquisador: “Luz” (Djavan, 1982), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “Live at the 19th Montreux Jazz Festival” (João Gilberto, 1986), “Estrangeiro” (Caetano Veloso, 1989), “MM (Ao vivo)” (Marisa Monte, 1989), “23” (Jorge Ben Jor, 1993), “As canções que você fez pra mim” (Maria Bethânia, 1993), “Bebadosamba” (Paulinho da Viola, 1996), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Waldick Soriano ao vivo” (2007)

Bruna Veloso, jornalista: “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “Chaos A.D.” (Sepultura, 1993), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Na pressão” (Lenine, 1999), “Lado B Lado A” (O Rappa, 1999), “Bloco do eu sozinho” (Los Hermanos, 2001), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “AmarElo” (Emicida, 2019).

Bruna Paulin, podcaster: “Um banda um” (Gilberto Gil, 1982), “Passarim” (Tom Jobim, 1987), “Nove luas” (Paralamas do Sucesso, 1996), “Da lama ao caos” (Chico Science& Nação Zumbi, 1994), “Verde anil amarelo cor de rosa e carvão” (Marisa Monte, 1994), “Estrangeiro” (Caetano Veloso, 1989), “Público” (Adriana Calcanhoto, 2000), “Maria Rita” (2003), “Com você... meu mundo ficaria completo” (Cássia Eller, 1999), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015).

Roberta Martinelli, jornalista: “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Delta Estácio blues” (Juçara Marçal, 2021), “Sobrevivendo no inferno” (Racionais MC’s, 1997), “Nó na orelha” (Criolo, 2011), “Tropix” (Céu, 2016), “Cê” (Caetano Veloso, 2006), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “MM (Ao vivo)” (Marisa Monte, 1989), “Acústico MTV” (Cássia Eller, 2001).

Simone Pereira de Sá, pesquisadora: “Velô” (Caetano Veloso, 1984), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Fausto Fawcett e os Robôs Efêmeros” (1987), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Da lata” (Fernanda Abreu, 1995), “À procura da batida perfeita” (Marcelo D2, 2003), “Admirável chip novo” (Pitty, 2003), “Boladona” (Tati Quebra-Barraco, 2004), “A mulher do fim do mundo” (Elza Soares, 2015), “Bandida” (MC Carol, 2016)

Gabriela Goulart, jornalista: “Barão Vermelho 2” (1983), “Cabeça dinossauro” (Titãs, 1986), “Selvagem?” (Paralamas do Sucesso, 1986), “Dois” (Legião Urbana, 1986), “MM (Ao vivo)” (Marisa Monte, 1989), “Paratodos” (Chico Buarque, 1993), “Da lama ao caos” (Chico Science & Nação Zumbi, 1994), “Com você... Meu mundo ficaria completo” (Cássia Eller, 1999), “Do cóccix até o pescoço” (Elza Soares, 2002), “Abraçaço” (Caetano Veloso, 2012).

Patricia Palumbo, jornalista: “Do meu coração nu” (Zé Manoel, 2019), “Um corpo no mundo” (Luedji Luna, 2017), “Mal dos Trópicos” (Thiago Pethit, 2019), “Ouro negro” (Moacir Santos, 2001), “Olho de peixe” (Lenine e Suzano, 1993), “Aos vivos” (Chico César, 1994), “Eu me transformo em outras” (Zélia Duncan, 2004), “O marginal” (Cássia Eller, 1992), “Estação Melodia” (Luiz Melodia, 2007), “Às próprias custas S/A” (Itamar Assumpção, 1982).

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