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    Daniella Marques deve trocar núcleo duro de Guimarães na Caixa

    Nova direção recebeu relatos de que equipe de confiança do ex-presidente ajudava a blindá-lo das acusações de assédio

    Caio Junqueira

    A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, deve substituir integrantes do núcleo duro ligado ao antecessor, Pedro Guimarães.

    Integrantes da cúpula da Caixa Econômica Federal relataram à CNN que o agora ex-presidente do banco Pedro Guimarães tinha um grupo de aliados dentro da estrutura do banco que ajudava a blindá-lo das acusações de assédio.

    Segundo uma fonte da cúpula do banco, o núcleo duro abastecia Guimarães com as informações para que pudesse operar internamente contra as denúncias.

    Ainda não existe nenhuma prova ou acusação contra pessoas ligadas a Pedro, mas a aposta dentro do banco é de que os relatos da atuação de seus aliados internos chegarão às autoridades que vêm investigando o caso.

     

    Há críticas ainda sobre a atuação da Corregedoria, muito embora fontes do banco terem informado à CNN que já havia procedimentos abertos contra o presidente da Caixa em andamento.

    A CNN recebeu nomes de funcionários supostamente ligados a Pedro. Procurada, a Caixa disse que essas pessoas são “dirigentes e empregados que sempre desempenharam suas atividades com fidúcia, competência e profissionalismo”. Os nomes serão preservados.

    “A Caixa reforça seu repúdio quanto a qualquer forma de assédio e assegura que sua Corregedoria tem trabalhado seriamente na apuração de todas as denúncias que chegam ao seu conhecimento. Além disso, a Caixa já vinha implementando ações pedagógicas com vistas a consolidar sua atuação preventiva contra todas as formas de assédio”.

    Segundo o banco, “a corregedoria da Caixa é órgão independente, que inclusive integra o ecossistema das corregedorias públicas coordenado pela CGU. Todas as denúncias recebidas na corregedoria recebem o devido tratamento e prosseguem ou são arquivados exclusivamente por critérios técnicos sem que haja a participação ou interferência de qualquer empregado ou dirigente não lotado na unidade correcional”.

    A empresa finaliza informando que “o ex-diretor de auditoria concluiu o seu mandato com ótima avaliação do trabalho desempenhado e sua saída foi motivada por questões de ordem particular, que não se relacionam com discordância quanto a gestão do banco”.