Blog da Andréia Sadi

Por Andréia Sadi e Julia Duailibi


Ministro da Justiça, Anderson Torres, durante audiência em comissão na Câmara — Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça, Anderson Torres, a quem a Polícia Rodoviária Federal é subordinada, foi escalado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para colocar nas ruas, neste domingo (30), o plano da campanha bolsonarista envolvendo o uso político da Polícia Rodoviária Federal.

Anderson Torres, um dos principais aliados de Bolsonaro, tem ciência do mapa de integrantes da campanha do presidente em que foram apontadas as regiões do país em que o ex-presidente Lula é mais forte.

Torres passou a semana em contato com assessores do presidente e tem proximidade com Fabio Wajgarten, coordenador da campanha de Bolsonaro, além de ter estado com Bolsonaro na quarta-feira (26), no Palácio da Alvorada.

Hoje a PRF, que é considerada das polícias a mais bolsonarista, passou a fazer uma série de operações pelo país que estão focando o transporte público e que atrapalham a chegada do eleitor às urnas. Essas operações acontecem bem nas regiões em que Lula é mais forte.

Desde sexta-feira (28), a campanha do PT já tinha a informação de que a PRF, dirigida por Silvinei Vasques, que declarou publicamente apoio a Bolsonaro, preparava uma operação que poderia atrapalhar a disputa.

Nas reuniões de campanha, segundo o blog apurou, Torres foi informado a respeito do mapa eleitoral do país com outros assessores de Bolsonaro.

Esse tipo de operação havia sido proibido pela Justiça Eleitoral no sábado (29), e o PT chegou há pouco a pedir a prisão de quem não a cumprir. O partido também estuda pedir a prorrogação do prazo de votação.

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