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E se Onyx e Guedes já fossem ministros?

Francisco Leali, coordenador da sucursal de Brasília

Cotados para os dois postos mais poderosos abaixo do presidente da República, os futuros ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, se nos cargos já estivessem, teríam a primeira crise de governo. Ministro desautorizando ministro publicamente, ainda mais em se tratando de economia, é impensável num governo que preza pela estabilidade das suas contas. Quando isso já ocorreu no passado, o presidente da República apressou-se em por ordem no terreiro. 

Reza a cartilha do poder do Planalto: ou os dois param de expor publicamente suas diferenças ou um dos ministros tem que sair. Do contrário, instala-se o estado de um conspirando contra o outro. No caso específico, imagine-se a seguinte situação: o ministro da Economia mandando à presidência um ato que o ministro da Casa Civil, que controla o Diário Oficial, não referenda e senta em cima.

Por enquanto, o futuro presidente assiste e, publicamente, nada disse até agora sobre as divergências de seus assessorados. Ou não está sabendo, ou ainda não entendeu a relevância do caso, ou não quer perder ministro antes mesmo de o governo começar.

Onyx Lorenzoni foi anunciado como o ministro da Casa Civil de Bolsonaro

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