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Pilotos e comissários de bordo rejeitaram por 76,43% dos votos a nova proposta mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e aprovada pela entidade patronal, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), para evitar a greve da categoria marcada para esta segunda-feita (19). Desta forma, a paralisação está mantida, segundo informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
A votação on-line contou com 5767 votos, segundo o SNA. Na nova proposta rejeitada, consta o reajuste dos salários pelo INPC e mais 0,5%. A categoria pedia ganho real de 5%.
O TST determinou a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço durante o período de greve, sob pena de multa diária de R$ 200 mil. A categoria manterá a operação, mas as decolagens devem sofrer atraso diante das manifestações.
A greve foi aprovada pelos tripulantes na quinta-feira (15), com início previsto para esta segunda, das 6h às 8h. A paralisação continuará todos os dias no mesmo horário, nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas (SP), Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.
A categoria pede o cumprimento do chamado tempo entre etapas em solo, que estipula prazo de no máximo três horas entre um voo e outro — hoje há pilotos e comissários que esperam até mais de 6 horas nos aeroportos, segundo os sindicalistas.
