Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Por Míriam Leitão

O Copom não apenas manteve a taxa de juros, como já se esperava, como também não abriu qualquer janela para futuras quedas. Por enquanto, repetiu que vai perseverar na política de juros altos para atingir a meta de inflação e não hesitará em elevá-los se necessário. O BC admitiu que a reoneração dos combustíveis “reduziu a incerteza dos resultados fiscais de curto prazo”, mas avalia que a “a incerteza arcabouço fiscal” mantém a dúvida sobre a trajetória da dívida e sobre a ancoragem da inflação.

Segundo o Copom, a alta volatilidade nos mercados financeiros e expectativas de inflação desancoradas “demanda mais tempo da política monetária”.

Na nota, não houve a indicação que se esperava sobre futuras quedas. Fala em “manutenção da taxa de juros em período prolongado”. Como escrevi mais cedo acho que a desinflação já ocorrida na economia brasileira, outras sinais de fraqueza, e ambiente internacional de muita incerteza poderia ter levado o BC a pelo menos deixar a porta aberta para queda futura. Mas não houve esse sinal.

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