Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Por Míriam Leitão

Entrevistas de membros do governo, nesta segunda-feira, dão o tom do cronograma da aprovação do arcabouço fiscal, que com o adiamento da viagem da China voltou ao centro da discussão. Ainda se recuperando, o presidente está trabalhando no Palácio da Alvorada, tem recebido os ministros, e vai tratar do assunto.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse em um evento em São Paulo, que precisa de cinco dias para adaptar a LDO ( Lei de Diretrizes Orçamentárias) com os parâmetros do novo arcabouço. Ou seja, pelo menos no dia 10 tem que estar aprovado, já que no dia 15 de abril, o governo tem que apresentar a LDO ao Congresso.

Tebet foi uma das primeiras a conhecer as novas regras, disse que sabe que não irá agradar 100%, nem o mercado financeiro que quer o controle fiscal nem quem quer aumentar o gasto público. Mas acha que vai agradar, não inteiramente mas vai.

A ideia que fontes do governo me explicam é que o instrumento foi pensado para ser usado em qualquer governo, não seja alterado a cada mudança na presidência. Basta ao novo grupo do poder mudar os parâmetros, para mais ou menos gastos, mais ou menos aperto fiscal, mas o arcabouço será o mesmo.

Também em São Paulo, o secretário-geral do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, disse que estão submetendo o modelo a testes de cenários econômicos.

O ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, disse que o ministro Fernando Haddad e o presidente devem conversar em breve sobre o assunto, da mesma forma que conversariam se estivessem em viagem. Mas evidentemente agora há mais tempo.

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