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    A pedido de Lula, Exército apresenta dois novos nomes para a cúpula do GSI

    Trocas devem ocorrer nos próximos dias e envolvem militares que estavam nas funções desde o governo Bolsonaro

    Militares do Exército durante desfile em Brasília
    Militares do Exército durante desfile em Brasília Antonio Cruz/Agência Brasil

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    Em Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve trocar nesta semana parte da cúpula do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A ideia é substituir nomes que eram do governo Jair Bolsonaro (PL) e ainda estavam em postos-estratégicos.

    Entre eles estão o número dois da pasta e o responsável pela segurança pessoal do presidente e dos palácios do Planalto, da Alvorada, Jaburu e Granja do Torto. Todas as mudanças ocorrem dias após os ataques de 8 de janeiro que depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

    A CNN teve acesso a um informe enviado pelo comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda, ao presidente Lula com as sugestões de novos indicados aos postos de secretário-executivo do GSI e de secretário de Segurança e Coordenação Presidencial.

    Conforme o documento, o general Ricardo José Nigri, que até então chefiava a área de Missões de Paz e Aviação do Exército, será o número dois da pasta. O atual ocupante da função, o general de Carlos José Russo Assumpção Penteado, deve ser remanejado para o gabinete do comandante da Força. Ele estava no cargo desde julho de 2021.

    Já a Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, responsável pela segurança palaciana e da família de Lula, será chefiada pelo general Marcius Cardoso Netto. Atualmente ele responde pela assessoria de gestão do Departamento de Pessoal do Exército. Ele substituirá o general Carlos Feitosa Rodrigues.

    As mudanças estão previstas para serem publicadas no Diário Oficial da União nos próximos dias e devem ser comunicadas oficialmente na reunião de alto comando do Exército, agendada para a semana entre 13 e 17 de fevereiro.

    Dispensa de baixas patentes

    Nesta terça-feira, o governo federal dispensou 40 militares que atuavam em cargos administrativos no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República. As portarias que oficializam a retirada do grupo foram publicadas em edição do Diário Oficial da União. A retirada dos militares do Alvorada é uma decorrência dos ataques criminosos contra as sedes dos Três Poderes, na área central de Brasília, no dia 8 deste mês.

    Essa troca envolveu militares de baixa patente da Aeronáutica, Exército e Marinha trabalhavam na Coordenação de Administração do Palácio. Essa dispensa foi publicada dias após o presidente ter dito que desconfiava da atuação de militares em cargos do Executivo.