Por g1


Mercado acompanha a Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em queda nesta sexta-feira (3), com falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dados econômicos internos pesando sobre o índice. A valorização da Petrobras, no entanto, ajudou a impedir uma baixa mais acentuada.

O Ibovespa recuou 1,47% nesta sexta, aos 108.523 pontos. Veja mais cotações.

As ações preferenciais da Petrobras tiveram alta de mais de 1% na sessão.

No dia anterior, o Ibovespa recuou 1,72%, a 110.140 pontos. Com o resultado de hoje, o índice encerrou a semana com perda de 3,38%. No ano, a queda acumulada é de 1,10%.

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O que está mexendo com os mercados?

Nesta manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os números da produção industrial do país em dezembro. No último mês do ano, a variação foi nula. Com o resultado, a indústria nacional encerrou o ano de 2022 com queda de 0,7%.

Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulgou que foram criadas 517.000 vagas de emprego em janeiro, muito mais do que o esperado, e a taxa de desemprego caiu para o nível mais baixo desde 1969.

Investidores também repercutem as falas do presidente Lula em relação ao Banco Central do Brasil (BC). Em entrevista, o chefe do executivo disse que vai esperar o fim do mandato de Roberto Campos Neto, presidente do BC, para avaliar a independência da instituição.

A bolsa vinha de uma sequência de desvalorizações por conta da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que na quarta-feira (1°) elevou a meta de taxa de juros em 0,25 ponto percentual, uma desaceleração em relação a aumentos anteriores de 0,50 e até 0,75 ponto.

Além disso, também na quarta o BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano e ressaltou que a incerteza fiscal e a deterioração nas expectativas de inflação do mercado elevam o custo para que a autoridade monetária atinja suas metas, sugerindo taxas altas por mais tempo.

Taxas de juros mais altas favorecem títulos da renda fixa em detrimento do mercado de ações.

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