Política
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Por O GLOBO

Previsto para às 14h desta segunda-feira, o depoimento de Anderson Torres foi adiado pela Polícia Federal. O delegado Flávio Reis atendeu a um pedido do advogado Eumar Novacki devido ao “agravamento do quadro de saúde psíquico”. A informação é do colunista Lauro Jardim. Não se sabe ainda para quando a oitiva foi remarcada.

Torres é aguardado para prestar esclarecimentos, na condição de testemunha, sobre o uso da Polícia Rodoviária Federal para atrapalhar a votação de eleitores de Lula no segundo turno.

Preso preventivamente há exatos 100 dias no 4º Batalhão da Polícia Militar, no Distrito Federal, o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro tem feito acompanhamento médico desde o dia 17 de janeiro. Neste domingo, porém, segundo informações da colunista da Bela Megale, um laudo médico feito por um profissional de saúde do governo do Distrito Federal aponta piora em seu quadro de saúde: Torres perdeu peso, cerca de 10 quilos, e suas crises de choro e nervosismo intensificaram-se, acompanhadas de preocupação em relação às filhas.

O laudo médico afirma que fez “várias intervenções e ajustes de medicamentos com o intuito de reduzir consequências deletérias das crises (como risco de suicídio)”, embora a resposta ao tratamento tenha sido “insatisfatória”.

Ao profissional de saúde, o ex-ministro relatou ter, nos últimos meses, “sensação de desconforto e angústia física, pressão na cabeça associada a sintomas psíquicos como nervosismo, pensamentos ruins”, além de “episódios de medo de insegurança relacionada a familiares”.

Ainda segundo informações da coluna de Megale, a defesa do ex-ministro irá apresentar, nesta semana, um recurso ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar sua liberdade, usando a piora do quadro de saúde como principal argumento. Na semana passada, o Ministério Público Federal manifestou-se a favor da soltura de Torres, com o cumprimento de medidas cautelares, mas o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão.

“Após ter ciência do indeferimento do pedido de revogação de sua prisão preventiva, o estado emocional e cognitivo do requerente, que já era periclitante, sofreu uma drástica piora. Nesse cenário, a psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF que o atende atestou, em 22/04/2023, a impossibilidade de Anderson Torres ‘comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante 1 semana’”, escreveu a defesa na petição.

Anderson Torres está preso desde que voltou dos Estados Unidos, onde viajava com a família, por suposta omissão durante os atos golpistas de 8 de janeiro, quando ainda era secretário de Segurança do Distrito Federal.

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