O lucro líquido da Alphabet, dona do Google, somou US$ 15,05 bilhões no primeiro trimestre de 2023, queda de 8,4% na comparação com mesmo período do ano passado. Diluído por ação, o lucro foi de US$ 1,17, abaixo dos US$ 1,23, na mesma base de comparação.
A receita líquida da companhia cresceu 2,6% de janeiro a março, na base anual, para US$ 69,8 bilhões. A receita de publicidade do Google somou US$ 54,5 bilhões, em linha com os US$ 54,7 bilhões apresentados um ano antes.
O diretor-presidente da Alphabet, Sundar Pichai, atribuiu o crescimento da receita ao “bom desempenho da ferramenta de busca do Google e o impulso no Google Cloud”, em comunicado divulgado pela companhia.
O faturamento do Google Research foi de US$ 40,4 bilhões, um avanço de 2%, e os anúncios no YouTube alcançaram US$ 6,7 bilhões, queda de 2,9%.
Já o serviço de computação em nuvem Google Cloud teve faturamento de US$ 7,4 bilhões nos três primeiros meses de 2023, avanço de 27,6%.
A gigante de tecnologia também informou um gasto de US$ 2 bilhões com indenizações e encargos relacionados ao desligamento de trabalhadores. Em janeiro, a Alphabet havia anunciado que pretendia demitir cerca de 12 mil funcionários, ou 6% da sua força de trabalho.
Em Nova York, as ações da companhia subiam mais de 3% no pós-mercado, com investidores avaliando positivamente a estabilidade na receita de anúncios, segundo o MarketWatch. No pregão regular, o papel fechou em queda de 2%, a US$ 104,61.
Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.