GFX Libertadores 01112018

Por que nunca teve uma final de Libertadores entre dois argentinos?

Pela primeira vez depois de 12 anos teremos uma final de Copa Libertadores com duas equipes do mesmo país. E por mais que juntos Boca Juniors e River Plate tenham disputado 17 decisões da competição ao todo, em nenhuma outra das 35 edições anteriores dois argentinos marcaram presença.

Isso se deve a uma série de fatores, como a sorte das equipes no torneio e a variação na quantidade de representantes de cada nação. Entre 1960 e 2004, não houve nenhuma final com dois times do mesmo país.

GFX Libertadores 01112018

Nas edições de 2005 e 2006 a situação ocorreu quando o São Paulo esteve na decisão contra o Atlético-PR e Internacional, respectivamente. Naquela época, não existia nenhum impedimento no regulamento em relação ao ponto em questão.

Mais artigos abaixo

No entanto, diante da contestação das outras equipes sobre a disparidade de nível existente entre os brasileiros e os rivais sul-americanos, a Conmebol decidiu adotar a proibição de finais com dois times do mesmo país entre os campeonatos de 2007 e 2017. Nesse período, os times do Brasil eram colocados para se enfrentar no mata-mata até às semifinais, de modo que impossibilitasse a presença de dois ou mais em lados diferentes do chaveamento. Isso fez com que, por exemplo, o Grêmio enfrentasse o São Paulo nas oitavas de final em 2007 e o Santos na semifinal.

Para esta edição a confederação excluiu a regra da "semifinal caseira" e permitiu com que, caso houvesse dois times do mesmo país na fase anterior à final em lados diferentes do chaveamento, elas não necessariamente precisariam se enfrentar. Graças a isso, o Boca Juniors pôde jogar contra o Palmeiras enquanto o River Plate brigou pela vaga com o Grêmio e, graças ao bom resultado dos argentinos, a Libertadores de 2018 terá sua primeira final apenas com agremiações da nação vizinha aos brasileiros.

Publicidade