A justificativa usava por Jair Bolsonaro no depoimento à Polícia Federal para explicar a publicação de um post golpista em seu perfil pessoal do Facebook recebeu críticas até mesmo do seu entorno político. A tese da defesa de Bolsonaro também é rechaçada por juristas.
Para aliados próximos, o ex-presidente, que enquanto estava no poder tinha ao menos quatro assessores cuidando de suas redes sociais, poderia ter apontado um responsável pela publicação e explicado que, ao perceber o conteúdo inoportuno, apagou em seguida.
Mas Bolsonaro sustentou a versão de que se confundiu após a dosagem de morfina que havia tomado no tratamento de desobstrução intestinal nos EUA e publicou sem nem mesmo assistir à íntegra de um vídeo em que acusava, sem provas, a realização de uma fraude nas eleições de 2022.
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Ocorre que no próprio documento fornecido por Bolsonaro à PF mostra a dosagem da morfina aplicada: 2mg, que, para especialistas, não seria suficiente para a trapalhada.
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