Após falas de Musk, foragido Allan dos Santos volta ao X em conta bloqueada e faz ofensas a Moraes

O portal havia sido descontinuado após Allan entrar na mira do STF pela publicação de conteúdos antidemocráticos e ataques à Corte.

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A transmissão acontece na sequência das publicações em que Musk desafia Alexandre de Moraes, do STF, e diz que cogita desrespeitar as decisões do ministro, classificadas pelo bilionário como "censura".

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Em setembro de 2021, Moraes mandou o X bloquear o "Terça Livre", bem como o perfil pessoal de Allan. Ambos só podiam ser acessados por quem estava fora do país. Agora, a conta do canal de comunicação reapareceu parcialmente, exibindo a live deste domingo à noite.

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Quando acessada via computador, a página exibe um aviso de "Conta retida", em "resposta à legal demanda". É o aviso padrão para casos de bloqueios judiciais. Mas, via smartphones, o "Terça Livre" consta como visíviel para parte dos usuários do app do X no Brasil. Aparece com 493 mil seguidores (e contando, porque novas adesões são possíveis). E, embora não tenha acervo de publicações ("Os posts não estão sendo carregados"), transmitiu as imagens de Allan direto de Orlando, onde ele está.

Nos comentários da live, internautas brasileiros comemoravam que estavam conseguido assistir "sem VPN" (ou seja, sem simular uma conexão estrangeira para driblar o bloqueio do Judiciário brasileiro).

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A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) foi uma das que registrou o acesso: "Tô conseguindo ver a live do Terça Livre no Twitter", escreveu a parlamentar no X. Em resposta, seguidores disseram que, ao contrário dela, ainda viam a página como restrita.

Ao longo dos minutos em que ficou no ar, Allan proferiu diversos xingamentos a Moraes e declarou que retomará as atividades do "Terça Livre" em território americano, prometendo transmissões diárias. Também sugeriu que, em futuras lives, trabalhará pela eleição de candidatos de direita nas eleições municipais de outubro.

Houve ainda referências a Musk: Allan leu no ar a decisão em que Moraes incluiu o empresário entre os investigados no inquérito das milícias digitais e fixou multa de R$ 100 mil para os descumprimentos do X.

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