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O vereador Carlos Bolsonaro visitou o pai no período em que o ex-presidente ficou ”hospedado” na Embaixada da Hungria, durante o Carnaval, após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal. O caso está sendo investigado pelos policiais, que apuram se Bolsonaro tinha intenção de fuga.
Carlos disse a aliados que teria permanecido meia hora no local. Ele alega que queria ver o ex-presidente na embaixada porque não frequenta a casa do pai, em Brasília, devido a uma “questão pessoal”. O vereador é rompido com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Como informou o colunista do site “Metrópoles”, Igor Gadelha, a visita ocorreu na noite do dia 13 de fevereiro, na terça-feira de Carnaval. Carlos ainda afirmou a aliados que estava na capital federal nesta data para ver sua filha.
A estada de dois dias de Bolsonaro na Embaixada da Hungria, em Brasília, quatro dias após ter seu passaporte apreendido pela Polícia Federal, foi revelada pelo jornal “The New York Times”, que teve acesso às imagens das câmeras de segurança da Embaixada.
Na resposta ao ministro Alexandre de Moraes sobre as pernoites do ex-presidente na Embaixada da Hungria, a defesa de Bolsonaro diz que não havia receio de prisão, e que, portanto, é "ilógico" supor que ele se abrigou lá em busca de asilo. O documento foi adiantado pela colunista Malu Gaspar.
O senador Flávio Bolsonaro afirmou à coluna que não tinha conhecimento da estada do ex-presidente na embaixada até segunda-feira. Bolsonaro disse a aliados, porém, que todos seus filhos sabiam que ele estava no local.