Paulo Gonet vai se dedicar pessoalmente para analisar a ida de Jair Bolsonaro à embaixada húngara, onde permaneceu por dois dias, como revelado pelo “The New York Times”.
Segundo interlocutores do PGR, o caso se enquadra naqueles considerados “mais sensíveis” que Gonet busca centralizar.
A PGR vai aguardar a explicação da defesa de Bolsonaro nos autos, dentro do prazo de 48 horas dado por Alexandre de Moraes, antes de se manifestar sobre uma eventual prisão preventiva — como pedido por parlamentares da base do governo. Por isso, e por ser essa uma semana curta, por causa do feriado, somente na segunda-feira a PGR deve começar a tomar providências sobre o caso.
O episódio envolvendo o ex-presidente foi visto por integrantes do alto escalão do MPF com certo “estranhamento”, embora há quem entenda o refúgio como um “gesto político”.
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