Brasil

Poluição faz com que Bangcoc cancele as aulas em mais de 400 escolas

Os níveis de partículas finas consideradas as mais nocivas para a saúde estão há um mês na faixa de 80-100 microgramas por metro cúbico em alguns pontos da capital
REFILE - CORRECTING GRAMMAR Students wear masks as they wait to be picked up, as classes in over 400 Bangkok schools have been cancelled due to worsening air pollution, at a public school in Bangkok, Thailand, January 30, 2019. REUTERS/Athit Perawongmetha Foto: ATHIT PERAWONGMETHA / REUTERS
REFILE - CORRECTING GRAMMAR Students wear masks as they wait to be picked up, as classes in over 400 Bangkok schools have been cancelled due to worsening air pollution, at a public school in Bangkok, Thailand, January 30, 2019. REUTERS/Athit Perawongmetha Foto: ATHIT PERAWONGMETHA / REUTERS

BANGCOC - As autoridades de Bangcoc, na Tailândia, decidiram fechar até esta sexta-feira mais de 400 escolas da capital da Tailândia, afetada há várias semanas por um episódio severo de poluição atmosférica. Esta é uma decisão sem precedentes na história da cidade.

"Ordeno às 437 escolas administradas pelo governo metropolitano de Bangcoc que fechem suas portas a partir do meio-dia (de quarta-feira) e até sexta-feira", anunciou Aswin Kwanmuang, prefeito da cidade.

"Três ou quatro distritos da cidade estão particularmente afetados", completou, antes de anunciar o uso de drones para espalhar uma substância líquida sobre a cidade que deve capturar as micropartículas da poluição.

Uma mulher ajuda uma criança a vestir máscara facial em escola em Bangcoc Foto: LILLIAN SUWANRUMPHA / AFP
Uma mulher ajuda uma criança a vestir máscara facial em escola em Bangcoc Foto: LILLIAN SUWANRUMPHA / AFP

Durante vários dias, aviões lançaram produtos químicos nas nuvens para provocar chuva. A iniciativa, no entanto, não surtiu tanto efeito e choveu pouco na cidade.Caminhões e outros dispositivos de vaporização de água também foram usados.

Os níveis de partículas finas chamadas PM2,5 (de diâmetro inferior ou igual a 2,5 micrômetros), consideradas as mais nocivas para a saúde, pois penetram mais profundamente nos pulmões, estão há um mês na faixa de 80-100 microgramas por metro cúbico em alguns pontos da capital.

Nesta quarta-feira atingiu-se 86 microgramas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda um nível de exposição máximo diário de 25 microgramas.

As principais causas do problema são a ausência de vento, a umidade e as condições climáticas, que impedem a dispersão dos poluentes.