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Bolsonaro em Washington: 'Antigo comunismo não pode mais imperar'

Em jantar na casa do embaixador, presidente lembra atuação de tropas brasileiras na Segunda Guerra Mundial
Presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de escritor Olavo de Carvalho, chanceler Ernesto Araújo e deputado Eduardo Bolsonaro, em jantar com conservadores americanos Foto: Reprodução/Twitter
Presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de escritor Olavo de Carvalho, chanceler Ernesto Araújo e deputado Eduardo Bolsonaro, em jantar com conservadores americanos Foto: Reprodução/Twitter

WASHINGTON — Durante o jantar com pensadores da direita americana em Washington, o presidente Jair Bolsonaro disse que o “antigo comunismo não pode mais imperar neste nosso ambiente que nós vivenciamos”. A informação foi dada pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.

O jantar aconteceu na residência do embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral. Estiveram presentes a comitiva do presidente, o escritor Olavo de Carvalho e pensadores da direita americana, como o ex-estrategista de Donald Trump Steve Bannon, o acadêmico Walter Russell Mead, a colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O’Grady e o editor da revista literária The New Criterion, Roger Kimball.

Segundo o porta-voz, o presidente também afirmou que “democracia e liberdade são os fatores mais essenciais que unem os dois povos neste momento” . Bolsonaro também lembrou a atuação do Brasil ao lado de tropas americanas na Segunda Guerra Mundial.

Durante o jantar, foram servidos mousse com ovas de salmão, beef Wellington, purê de nabo e quindim, além de caipirinha.

Bolsonaro no jantar na casa do embaixador Sergio Amaral, em Washington: ao lado, Olavo de Carvalho Foto: Presidência da República
Bolsonaro no jantar na casa do embaixador Sergio Amaral, em Washington: ao lado, Olavo de Carvalho Foto: Presidência da República

Ao fim do jantar, Bannon comentou o encontro com Bolsonaro. Ele disse que foi "uma boa noite de abertura para o presidente." Quando questionado se Olavo fez as mesmas críticas que havia feito à Presidência no dia anterior, Bannon disse que não.

No sábado, Olavo afirmara que o presidente está “de mãos amarradas por militares próximos com mentalidade golpista” e advertiu sobre a necessidade de uma mudança de rumo para que o governo “não acabe daqui a seis meses”. O escritor classificou os militares, que vê associados ao que chama de “mídia oposicionista”, como um “bando de cagões”.

No jantar, no entanto, o escritor se sentou ao lado do presidente.

Bannon disse que o jantar contou com pessoas de várias linhas diferentes de pensamento.