Paulo Guedes receberá bancada do PSD nesta semana para discutir Previdência

Pauta será de ‘esclarecimento econômico’

3 reuniões com 12 congressistas cada

Sigla não deve ‘fechar questão’, diz líder

O ministro Paulo Guedes (Economia) deve reunir-se com congressistas nessa semana
Copyright Foto: Sérgio Lima/Poder360 - 25.mar.2019

O ministro da Economia, Paulo Guedes, começará a atender deputados nesta semana para dar explicações e ouvir sugestões para a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo ao Congresso. Os deputados do PSD serão atendidos por Guedes em pequenos grupos na 4ª (3.abr.2019) e na 5ª feira (4.abr).

Guedes disse ao Poder360 que não se trata de articulação política, mas “esclarecimento econômico” para os congressistas. O objetivo principal é dar aos políticos a oportunidade de saber, diretamente do ministro, todos os detalhes sobre a reforma da Previdência.

A bancada de 36 deputados se dividirá em 3 grupos de 12 para os encontros. O 1º grupo deve se reunir com o ministro na 4ª pela manhã, antes de Guedes comparecer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Os outros 2 grupos devem ser recebidos na 5ª feira.

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Segundo o líder do PSD na Câmara, deputado André de Paula (PSD-PE), o convite partiu do ministro Paulo Guedes.

“Estamos atendendo ao convite do ministro e o intuito da reunião é dar oportunidade à bancada de trocar ideias com ele sobre a reforma da Previdência”, disse o líder ao Poder360.

Ainda segundo o líder, não é provável que o PSD “feche questão”, ou seja, decida votar integralmente à favor da reforma sob risco de punição aos deputados que desrespeitarem a orientação. “É possível, mas é improvável. O partido tem tradição de respeitar as posições individuais dos parlamentares”, disse. “A liderança encaminha de acordo com a posição da maioria. mas respeita as divergências.”

A ideia de Paulo Guedes e de seu assessor especial Guilherme Afif é que o ministro receba grupos pequenos de congressistas para que todos tenham oportunidade de falar durante a conversa. Faz parte da estratégia do governo de ganhar tração junto ao Congresso para a tramitação da reforma.

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