Aretha Franklin, a rainha do soul, ganhou um prêmio Pulitzer póstumo por sua contribuição para a música e para a cultura americana por mais de cinco décadas.
Uma das artistas mais influentes da história e intérprete de sucessos como "Respect" (1967) e "I Say a Little Prayer" (1968), ela morreu em agosto do ano passado, depois de lutar contra um câncer.
A cantora é a primeira mulher a ganhar a honraria individualmente na categoria citação especial, iniciada em 1930. É a mesma que premiou Bob Dylan, em 2008, John Coltrane, em 2007, e Duke Ellington, em 1999.
No ano passado, o prêmio Pulitzer de música foi concedido a Kendrick Lamar por seu álbum "Damn". Sua vitória marcou a primeira vez que um artista fora do jazz ou do clássico ganhou o prêmio.
No caso de Aretha, ela também fez história ainda em vida, como a primeira mulher a entrar no Hall da Fama do Rock, em 3 de janeiro de 1987.
Além disso, tem um dos nomes mais lembrados no Grammy, o principal prêmio da música, com 44 indicações e 18 gramofones, fora três homenagens especiais por sua carreira.
Em 1979, ela ainda foi homenageada com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Criado em 1917 nos Estados Unidos, o prêmio Pulitzer é uma honraria que premia profissionais da área do jornalismo, da literatura e da música.
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