Meio

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado nesta quarta-feira em um atentado na cidade Handlová, a 190 km da capital, Bratislava. Fico havia saído de uma reunião de governo na cidade quando foi alvejado por um homem de 71 anos que disparou quatro tiros, segundo o governo local. Ele estava consciente quando foi levado a um hospital em Handlova. Os tiros atingiram a região do abdômen e, segundo seu gabinete, o estado de saúde do premiê é grave. Já o suspeito foi preso no local pelos seguranças. Robert Fico, de 59 anos, foi o mais votado nas eleições gerais de setembro de 2023 na Eslováquia. Em sua campanha, ele se manifestou pró-Putin e contra a ajuda da União Europeia e da Otan à Ucrânia. (g1)

A inflação dos Estados Unidos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), subiu 0,3% em abril na comparação mensal, de acordo com o Departamento do Trabalho americano. O resultado veio em linha com o esperado pelo mercado. Em 12 meses terminados em março, o CPI acumulou alta de 3,4%. Já o núcleo de inflação medido pelo CPI, que exclui preços mais voláteis, aumentou 0,3%, número também do esperado por analistas. O núcleo é uma das principais medidas acompanhadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em sua decisão de política monetária. (Bloomerg Línea)

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a “prévia do PIB”, caiu 0,34% em março, após ter registrado alta de 0,40% em fevereiro, segundo o Banco Central (BC). A queda veio abaixo da expectativa do mercado financeiro, que projetava um recuo de 0,30%. Ainda assim, o índice fechou o primeiro trimestre do ano com expansão de 1,08%. Em relação a março de 2023, o indicador mostrou queda de 2,18%. Em 12 meses, o índice tem avanço de 1,68%. Para economistas, o resultado de março mostra que há uma desaceleração do PIB, o que pode comprometer as previsões acima ou igual 2% para crescimento da economia em 2024. (O Globo)

No Conversas com o Meio deste 15 de maio de 2024, Marcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, conversa com a jornalista Flávia Tavares sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Para Astrini, o governo Dilma foi ruim para o meio ambiente, e o governo Bolsonaro foi ainda pior. Veja neste episódio como o Congresso Nacional prega atitudes no discurso e age na direção contrária. E ainda, a situação de mais de mil municípios do Brasil sob risco de desastres climáticos.

Nas primeiras semanas de 2009, o cientista político inglês Timothy Garton Ash publicou no New York Times um artigo sobre o discurso de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos. “Faltava apenas”, ele escreveu, “o nome adequado para a filosofia política que ele descrevia: liberalismo.” A palavra liberalismo, sob pesado ataque do governo Ronald Reagan duas décadas antes, passou a representar para boa parte dos americanos uma ideia de governo inchado e incapaz de operar. Na Europa continental e América Latina, segue Ash, a palavra tomou o caminho contrário, representando a ideia de um mercado desregulado em que o poder do dinheiro se impõe a um Estado fraco. Não basta, sequer, chamar a coisa só de liberal. É preciso chamá-la neoliberal. Desde final dos anos 1970, já são quarenta anos de um trabalho de redefinição forçada do que é liberalismo, uma filosofia política de três séculos e meio pela qual transitaram algumas dezenas de filósofos e economistas de primeiro time. O sentido do termo se perdeu de tal forma no debate público, que mesmo muitos dos que se dizem liberais não parecem entender que conjunto de ideias representam.

A gigante de mídia norte-americana Comcast planeja criar um “pacotão de streaming” com assinaturas da Apple TV+, Netflix e Peacock. O CEO da companhia, Brian Roberts, afirmou que a novidade terá “preços amplamente reduzidos”. A ideia é oferecer os três serviços de streaming no novo pacote, chamado de StreamSaver, ainda neste mês para clientes de TV e banda larga dos Estados Unidos. A empresa, porém, não revelou a data exata ou detalhes sobre preços e disponibilidade. O novo serviço, no entanto, não é novidade no mercado. A Disney, por exemplo, já havia anunciado a união das plataformas Disney+ e Hulu no ano passado. (NYT)

A ofensiva das forças russas na região de Kharkiv fez com que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, cancelasse a série de viagens que faria ao exterior em busca de mais apoio no combate à invasão. Com uso intenso de bombas teleguiadas, os russos forçaram o recuo das tropas ucranianas em Kharkiv, em um sinal de que o conflito está longe de uma conclusão. Nesta quarta-feira, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, que está em Kiev, anunciou um aporte de US$ 2 bilhões em ajuda militar ao país. (CNN)

A Amazon tem anunciado uma série de novos investimentos bilionários em todo o mundo. O país da vez é a Alemanha, que vai receber 7,8 bilhões de euros (US$ 8,44 bilhões) até 2040. Os recursos fazem parte do plano da gigante do comércio eletrônico, mais especificamente da Amazon Web Services (AWS), braço de computação em nuvem da companhia, para construir uma infraestrutura de computação em nuvem na Europa. Com isso, a Amazon quer minimizar as preocupações de órgãos reguladores da União Europeia sobre privacidade de dados. Segundo a Amazon, vários data centers serão lançados no estado alemão de Brandemburgo até o final de 2025, gerando 2.800 empregos. (Reuters)

Em vias de ser oficializado como responsável pelas ações federais no Rio Grande do Sul, o ministro Paulo Pimenta vai deixar em seu lugar na Secretaria de Comunicação do Planalto uma pessoa de sua confiança, o atual secretário-executivo da pasta, Laércio Portela. Havia especulações de que o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, assumiria o ministério, mas, ao que tudo indica, o presidente Lula tem outros planos para ele: suceder Gleisi Hoffmann na presidência do PT.

O bilionário americano Frank McCourt anunciou que Project Liberty está formando um consórcio para tentar comprar o TikTok, depois que o governo dos EUA assinou a lei que proíbe a rede social no país caso a ByteDance não se desfaça do aplicativo. Caso consiga adquirir o TikTok, a organização sem fins lucrativos propor ainda migrar a plataforma para um protocolo digital de código aberto, em que um aplicativo ou ferramenta pode ser acessado e modificado por qualquer pessoa que tenha conhecimento em programação. McCourt, que é fundador da Project Liberty e presidente-executivo da McCourt Global, disse em entrevista à Semafor que quer transformar a rede social chinesa em uma "versão nova e melhor da internet onde os indivíduos são respeitados e possuem e controlam sua identidade e seus dados”. Respondendo às preocupações sobre a privacidade, McCourt afirmou que, embora o TikTok permita que até 170 milhões de usuários americanos expressem a sua criatividade, “seus dados são copiados, roubados e enviados para a China.” (Semafor)