Os manifestantes chegaram na Paulista às 20h30. Por volta das 21h15, os manifestantes se reuniram em frente ao Masp e começaram a dispersar para encerrar o ato. O protesto foi convocado pelas redes sociais. Alunos, professores e representantes de união de estudantes e centrais sindicais participam do protesto.

O ato bloqueou o trânsito na Avenida Faria Lima sentido Rebouças. O protesto também fechou a rua Teodoro Sampaio. Os manifestantes abriram uma grande faixa com a frase "O Brasil se une pela educação". A Polícia Militar acompanha o ato.

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Às 15h começou uma aula aberta organizada pelas faculdades de Educação da USP e da PUC. Durante a aula, foi discutido o papel da universidade pública e da importância da pesquisa por Bia Lopes, da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

"A defesa da ciência e da pesquisa científica tem a ver com a defesa dos investimentos, mas também de um projeto de país que seja soberano e que dê respostas para nossos problemas. Ao diminuir as bolsas de pesquisa, Bolsonaro sucateia isso e oferece para iniciativa privada. Mas sabemos que 90% da nossa produção científica é feita dentro das universidades."

A concentração aumentou ao final da tarde. Às 18h, os organizadores anunciaram que o protesto seguiria em marcha subindo a Avenida Rebouças até a Avenida Paulista.

Durante o ato, os manifestantes se declararam contra o contingenciamento de verbas para a educação.

"Não é balbúrdia, é solução. A rua é nossa, o país é nosso. O povo está na rua pela educação", repetiam os manifestantes.

Este é o segundo dia de protestos em São Paulo contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor. O primeiro ato foi realizado no dia 15 na Avenida Paulista.

No último domingo (26), foi realizado um ato de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) também na Avenida Paulista.