Política
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Por Carla Araújo, Valor — Brasília


(Atualizada às 17h10) Enquanto o Congresso se dedica às articulações para iniciar a votação da reforma da Previdência ainda nesta terça-feira no plenário da Câmara, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender regras diferenciadas para agentes de segurança e disse que “nunca é tarde para desfazer possíveis injustiças”.

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“Uma ou outra categoria se sente prejudicada, é justo o reclame deles. O que mais se fala é em possíveis transições”, disse. Ao ser questionado se ainda defende ajustes para atender pleitos de policiais, Bolsonaro disse que essa classe “nunca teve privilégio” e que os agentes de segurança poderão ter um novo projeto após a aprovação da PEC atual.

“Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes – da segurança pública – deverão sair da PEC e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa PEC”, disse, após participar de evento de lançamento do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, no Hospital da Criança, em Brasília.

Autor — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Autor — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da previdência, agora, privilégio essa classe nunca teve. Então, acho que o ajuste passa por aí”, reforçou.

Bolsonaro voltou a elogiar a atuação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a quem chamou de “comandante dos deputados no momento”.

Ele não citou, no entanto, a articulação do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e disse que fez todos os contatos possíveis via sua assessoria “No caso o ministro da secretaria de governo, general Ramos, para colaborar nesse sentido”, disse. A previsão era que Ramos só assumisse a articulação após a votação da reforma na Câmara.

“Eu sei que o Rodrigo Maia quer o melhor para o Brasil, por isso ele está empenhado na aprovação dessa nova Previdência e acreditamos que ela seja aprovada até sábado. No meu entender, aponta para que o Brasil retome a economia”, completou.

Emendas

Ele rechaçou que as liberações de emendas às vésperas da votação seja uma prática da velha política. “Tenho 28 anos de Parlamento, tudo o que é liberado está no Orçamento. Então, eu gostaria de liberar tudo o que está no Orçamento. E quando acontece uma situação como essa é normal, no meu entender. Nada foi inventado, não tem mala, não tem conversa escondidinha em lugar nenhum, é tudo à luz da legislação. É isso que deve estar acontecendo”, afirmou.

“Velha política é dar aquilo que vocês sabem que se dava no passado. Não quero falar em velha política, temos uma política no momento, que o Parlamento entende também como sendo a mais justa. Estamos no mesmo barco. Nós e o Legislativo queremos o bem do Brasil”, concluiu.

Moro

O presidente usou a cerimônia para fazer mais afagos ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Mesmo sem citar nominalmente Moro ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro disse que o ministro e sua equipe podem “fazer muito pelo Brasil”.

“Não vou citar nome aqui, mas tem um homem que lá atrás teve muita coragem em dois momentos. Primeiro, quando decidiu pela condenação de outro e nos garantiu a liberdade e este mesmo homem renunciou uma vida pregressa para chegar aqui e continuar fazendo mais”, afirmou.

No evento, além do próprio Moro, estavam a primeira-dama Michelle, a esposa de Moro, Rosângela, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge – que tem mandato até setembro e, apesar de não estar na lista tríplice entregue ao presidente, pleiteia a recondução ao cargo.

“Pela primeira vez, o povo brasileiro, doutora Raquel Dodge, tem um presidente que busca honrar o que prometeu durante a campanha, mas isso só posso fazer com uma equipe ao meu lado. Esta equipe representada no primeiro momento pelos 22 ministros e depois por demais autoridades”, disse Bolsonaro.

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