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Corporações têm defensores tanto na esquerda quanto na direita

A Câmara

O Brasil está dividido entre quem defende corporações e quem não as defende. A divisão nunca foi entre esquerda e direita. Os dois espectros políticos têm defensores de categorias do funcionalismo. O presidente da República trabalha para tirar da reforma os agentes de segurança da União. Já no plenário, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) acusou o governo de estar contra os policiais. Nesse debate, as corporações têm ao lado delas tanto Jair Bolsonaro quanto Marcelo Freixo, por exemplo.  

Os agentes de segurança da União já tinham vantagens no texto do relator, e agora terão ainda mais benefícios. Eles aceitaram a regra que reduz a idade mínima para 52 anos para mulheres e 53 anos para os homens. Ela será votada no plenário. Pelo projeto que veio da comissão especial, eles se aposentariam aos 55 anos, ou 10 anos a menos que a regra geral. Eles vão se retirar com o último salário e receber os aumentos de quem está na ativa.  

No momento decisivo é quando os reais compromissos são testados. Durante a tramitação da reforma os discursos eram a favor dos mais pobres, mas a elite do funcionalismo foi beneficiada com mais concessões.    

 


 

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