Doutora em Antropologia Social, Isabela Oliveira Kalil dedica-se há seis anos a estudar o desenvolvimento de movimentos conservadores no Brasil. A equipe de pesquisadores coordenada pela professora no Núcleo de Etnografia Urbana da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) observa e entrevista presencial e virtualmente militantes de direita, para identificar como pensam, agem e se expressam os conservadores brasileiros. O que uniu, nas eleições de 2018, estas pessoas foi o apoio à candidatura de Jair Bolsonaro, eleito presidente com 57,8 milhões de votos.
Parte dos eleitores arrependidos de Bolsonaro quer mais radicalismo
Por Carolina Freitas, De São Paulo — Valor