Câmara aprova texto-base da Previdência em 2º turno

Placar foi de 370 votos a 124

Nove a menos que no 1º turno

Ainda falta analisar destaques

Para que o texto  pudesse ser votado ainda na 3ª feira (6.ago), foi preciso que os deputados aprovassem 1 requerimento para a quebra do intervalo regimental
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A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta 4ª feira (7.ago.2019) o texto-base da reforma da Previdência em 2º turno por 370 votos a 124 (e uma abstenção). O número é inferior aos 379 votos conseguidos na 1ª votação no mês passado. Para que fosse aprovada, era preciso que ao menos 308 deputados apoiassem a medida. A votação terminou à 00h38. Ainda falta a análise dos destaques para que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) siga para o Senado.

A ideia do Presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é finalizar todo o processo até a noite desta 4ª feira (7.ago). Nesta fase da tramitação não se pode mais incluir novos trechos na matéria, apenas as chamadas emendas supressivas, que retiram partes do texto aprovado anteriormente.

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Mais cedo nesta 3ª, Maia projetou perder alguns votos em relação ao 1º turno. “Vamos perder no quorum o total de 4 ou 5 deputados. Então, podemos perder 4 ou 5 votos. Mas nossa expectativa é que a gente tenha 1 resultado muito próximo do resultado do 1º turno”, disse.

Para que o texto  pudesse ser votado ainda na 3ª feira (6.ago), foi preciso que os deputados aprovassem 1 requerimento para a quebra do intervalo regimental entre os 2 turnos que uma PEC deve ser submetida, que é de 5 sessões. Antes do recesso só foi possível realizar 3 destas, e mais uma nesta 3ª. Com a última sessão faltando, a quebra do interstício se fez necessária.

A proposta enviada pelo governo em fevereiro deste ano já sofreu várias mudanças no caminho pelo Congresso. Ainda na comissão especial os trabalhadores rurais e os beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada) foram retirados da reforma.

Após a aprovação do texto-base, em 10 de julho, os deputados ainda aprovaram destaques que davam regras mais brandas para mulheres, para policiais e para professores. Além de 1 novo tempo mínimo de contribuição para homens, que passou de 20 anos para 15 anos.

As mudanças também tiveram impacto na economia esperada com o projeto em 10 anos, que quando chegou ao Legislativo era acima de R$ 1 trilhão. No dia da aprovação em 1º turno, contudo, o governo estimou que a reforma resultaria em uma economia próxima de R$ 900 bilhões. Seis dias depois, aumentou a previsão para R$ 933,5 bilhões em 10 anos.

Confira como votou cada deputado e cada partido no 2º turno:

 

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