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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Parente é terceiro presidente a cair da Petrobrás em sequência

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Por Andreza Matais
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Pedro Parente, presidente da Petrobrás. FOTO: Beto Barata/AE 

O presidente da Petrobrás, Pedro Parente, é o terceiro chefe da empresa a cair desde a eleição da chapa Dilma-Temer. Ele entregou o cargo nesta sexta-feira. Ocupava a vaga desde maio de 2016, a convite de Michel Temer.

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Antes de Parente, Aldemir Bendine assumiu o comando da petroleira de 2015 a 2016 por indicação da então presidente Dilma Rousseff. Deixou o cargo com a cassação do mandato da petista e no rastro de escândalos que o levaram a prisão. Ele é acusado de receber propina enquanto era presidente do BB.

A sucessão de quedas na Petrobrás se iniciou com Graça Foster (2012 a 2015). Ela caiu em meio a crise política gerada pela compra da refinaria de Pasadena, no Texas, a preço superfaturado. A Lava Jato revelou que o negócio envolveu corrupção de diretores da empresa. Amiga de Dilma Rousseff, Graça chegou ao cargo pelas mãos da petista.

Pedro Parente sai da Petrobrás no rastro da greve dos caminhoneiros por causa da política de preços para o diesel adotada pela petroleira. No governo, já se falava que o remédio aplicado por ele para resolver a crise financeira causada pelo esquema de corrupção desvendado pela Lava Jato era amargo demais. Mas a ordem era não atacá-lo.

Na última semana, a revista Crusoé revelou que sócios de Parente foram beneficiados pela Petrobrás durante sua gestão. O executivo negou, mas pediu uma análise da Petrobrás a respeito dos fatos levantados pela publicação. (Andreza Matais)

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