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no bom dia brasil

As muitas razões para um dólar mais alto

O dólar mais alto veio para ficar. Os motivos são vários. Aqui e no resto do mundo os eventos também têm trazido volatilidade à moeda. O preço sobe e desce muito e com frequência.

A cotação da moeda americana se mantém acima de R$ 4,30, o maior nível nominal. Em termos reais, descontada a inflação, o dólar de 2002, na casa dos R$ 4, valeria hoje algo como R$ 7.   

Nos últimos dias, a pressão veio de fora com o coronavírus. O surto prejudica a produção na China e provoca incertezas sobre a economia global. Se for confirmada a estabilidade no número de novos infectados, a previsão é que em abril esse assunto já estará sob controle. Por ora, a dúvida permanece.

A cotação do dólar vem alta desde o fim do ano passado. Muito dinheiro saiu do país com a queda nos juros. Os títulos públicos, que atraíam o capital oportunista de fora, estão menos atraentes. O saldo comercial também caiu. O país está registrando superávits menores. A tendência deve se manter por dois motivos. A China, nosso principal comprador, enfrenta o surto do coronavírus e também se comprometeu a comprar mais dos EUA produtos que o Brasil também vende.

O real depende muito também da cotação dessas commodities que o país exporta. O preço do minério e a cotação do petróleo caíram algo como 15% desde o avanço do vírus. Esse balanço de motivos faz com que o dólar fique mais caro por aqui. 



 

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