Descrição de chapéu Copa do Mundo

Veja as previsões de agências de risco sobre quem vai ganhar a Copa

Atual campeão é o favorito de duas empresas

Com o goleiro Manuel Neuer, time da Alemanha embarca no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, para Moscou, na Rússia - AFP
Sarah Mota Resende
São Paulo

Às vésperas da Copa, que começa nesta quinta (14), agências de risco fazem suas apostas com base em sistemas do mercado financeiro. Os resultados divergem, apesar de a Alemanha despontar como favorita para pelo menos duas empresas.

Além de sete instituições financeiras, a Escola de Economia de Toulouse, na França, e a revista The Economist, que também aposta na Alemanha, arriscaram palpites. 

UBS

O banco suíço UBS que diz aplicar, em suas apostas no futebol, as mesmas ferramentas usadas pelo seu vice-presidente de investimento para selecionar ações. A conclusão é de que a Alemanha tem 24% de chances de vencer o torneio. O atual campeão também é o favorito do banco alemão Comnmerzbank, que afirma que o time tem 18% de probabilidades de ganhar novamente. 

GOLDMAN SACHS 

o Brasil é o favorito da agência Goldman Sachs. Segundo eles, a vitória virá numa revanche, na final, contra a Alemanha —que em 2014 eliminou o país no histórico 7 a 1. O prognóstico se baseia em um estudo com 200.000 modelos de "machine learning" (aprendizagem automática) que explorou dados sobre as características das equipes.

A Goldman Sachs também acredita que a França tem uma probabilidade maior que a da Alemanha de vencer a Copa (11,3% contra 10,7%). Mas a aposta é que, nas semifinais, os franceses cruzem com o Brasil, perdendo, depois de derrotar a Espanha nas quartas de final.

Em suas previsões, Portugal vai passar pela Argentina, mas perderá para a Alemanha nas semifinais.
Mas desde que começou a prever os campeões das Copas, em 2006, a Goldman Sachs jamais acertou —ela sempre apontou o Brasil como campeão. Em 1998 e 2002, o palpite era só para os semifinalistas. Na Copa da França, acertaram três dos quatro (França, Brasil e Holanda). Já no Mundial de Coreia do Sul e Japão, erraram todos.​

NOMURA

Especialistas do banco japonês Nomura não esperam muito da seleção nacional. Segundo análise histórica, times que demitem técnicos pouco antes da Copa, como é o caso do Japão, tendem a ter um mau desempenho.

Usando a teoria da carteira e a hipótese do mercado eficiente, bem como dados sobre o valor, forma e desempenho histórico dos jogadores, os japoneses também apostam que a França derrotará a Espanha na final, e que o Brasil ficará em terceiro lugar.

UBS WEALTH MANAGEMENT

A Inglaterra é a principal aposta da UBS Wealth Management. Dean Turner, economista da empresa, lhe atribuiu “probabilidade de dois terços de chegar às quartas de final”.

ING

Já a o banco holandês ING aposta na Espanha. Os pesquisadores constataram que o valor dos jogadores do time supera o de todos os demais.

JLT

Para JLT, companhia inglesa de gestão de risco, o favoritismo do Brasil cresceu após a Espanha demitir seu técnico nesta quarta (13). Segundo a empresa, as chances da seleção brasileira ganhar o torneio subiram de 17,89% para quase 20%.

A JTL também crava a Alemanha, campeã da última Copa, como a segunda favorita (16,55%). No mesmo levantamento, a Espanha com novo técnico ficaria em terceiro (12,33%).  

ESCOLA DE ECONOMIA DE TOLOUSE

Uma equipe da Escola de Economia de Toulouse, na França, estudou as fotos de mais de 4.000 jogadores nos álbuns de figurinha da Copa da Panini desde 1970. Nessa, segundo um software de leitura facial, ganhariam os mais sorridentes, que teriam mais chances de fazer gols. Os zangados sofreriam menos gols porque seriam mais competitivos. 

THE ECONOMIST 

Já a revista The Economist observou que países autocráticos, como China e Rússia, não vão bem no futebol, uma vez que o esporte requer mais criatividade e talento.

"O futebol, como a vida, é gloriosamente imprevisível", diz a revista, que aposta na Alemanha. Segundo a publicação, o país é o melhor colocado "para dominar o belo jogo", apesar de a equipe ter tido um desempenho "um pouco pior do que deveria ter tido" nos últimos anos. ​

 

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