Blog do Matheus Leitão

Por Matheus Leitão

Matheus Leitão recebeu o Prêmio Esso duas vezes. Trabalhou, entre outros, em 'Época', e 'Folha de S.Paulo'.


O general Marcos Antônio Amaro em São Paulo, em julho do ano passado, quando recebeu o Comando Militar do Sudeste do general Luiz Eduardo Ramos — Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O general Marcos Antônio Amaro, ex-chefe da Casa Militar na gestão Dilma Rousseff vai assumir o comando do Estado-Maior do Exército do governo Jair Bolsonaro. Amaro entrou na vaga do general Walter Braga Netto, nomeado em fevereiro ministro da Casa Civil.

A mudança foi publicada nesta quinta-feira (26) no "Diário Oficial da União", juntamente com outras alterações de comando da força militar.

Internamente, a nomeação é vista como um sinal de independência do Exército. Nesta semana, o comandante do Exército, o general Edson Pujol, fez um pronunciamento com visão contrária à do presidente Jair Bolsonaro, que tem minimizado os efeitos do coronavírus. Pujol afirmou que o combate à pandemia talvez seja a “missão mais importante de nossa geração”.

O Estado-Maior é responsável por preparo, planejamento estratégico e orientação do emprego da força terrestre do Exército, ocupando o segundo lugar na hierarquia da instituição.

A troca de comando do Estado-Maior é parte das promoções efetuadas três vezes ao ano. Amaro assumirá o posto em 31 de março. Os outros meses para os quais estão previstas promoções são julho e novembro.

Haverá substituições também nos postos de comando regionais, como as chefias militares do Sudeste e do Oeste, além da mudança no Estado-Maior do Exército.

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