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Brasil

Oposição a Bolsonaro cresce nas redes sociais, mas falta um líder, mostra monitoramento

Jair Bolsonaro

É fato. A oposição ao presidente Jair Bolsonaro ganhou muita força nas últimas semanas, com o avanço do coronavírus pelo país e a postura errática do presidente sobre a crise mundial e as medidas para contê-la no Brasil. Falta, porém, um nome para essa oposição.

Essa leitura foi captada por pesquisa e monitoramento das redes sociais feito pela consultoria Bitesaos quais a coluna teve acessoOs dados mostram que, na última semana, 992 mil usuários do Twitter no Brasil usaram hashtags negativas contra Bolsonaro, enquanto 803 mil usuários o defenderam. Não houve, portanto, uma queda do presidente nas redes, mas sim uma ascensão da oposição.

Sem um opositor definido, o nome do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) desponta como um dos políticos que mais têm reverberado suas mensagens no meio digital. Nos últimos 30 dias, interações em publicações de Maia cresceram 244%. Um dos posts com mais interação foi o do pedido de desculpas que o deputado fez, em nome da Câmara, ao embaixador da China no Brasil, Wanming Yang.

Depois de Maia, aparecem na ranking de crescimento das interações no Twitter o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 78%, o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), com 44,5% e o ex-presidente Lula, com 23,8%. Ciro Gomes aparece com crescimento de 12% das interações.

Correção:

Na versão inicial, a nota dizia que o monitoramento das redes sociais havia sido realizado para partidos de centro. A Bites foi a empresa responsável pela pesquisa e realiza análise de dados para áreas de comunicação e relações governamentais, mas não trabalha para partidos políticos.

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