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Polícia Federal

Troca de comando no Rio faz PF recuar do apoio ao novo chefe

O novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza

Durou pouco. O nome de Rolando Alexandre de Souza como novo diretor-geral da Polícia Federal até foi bem recebido pelos seus pares, que o descreveram como “um quadro técnico e qualificado”. Mas, poucas horas depois da posse, integrantes do órgão foram informados que ele já mexia em um dos lugares mais delicados da corporação, a chefia do Rio de Janeiro, alvo de interesses pessoais de Jair Bolsonaro.

A Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) já tinha preparado uma nota de apoio a Souza, mas decidiu suspender a divulgação após a informação da troca no Rio vir ser divulgada pela imprensa. Surpreendida, a entidade definiu que só vai se posicionar sobre o assunto após os primeiros atos da nova gestão serem oficialmente divulgados.

Os grupos de delegados no Whatsapp entraram em polvorosa com a mudança. A atitude de Souza foi vista como um resposta imediata de que atenderá aos pedidos de intervenção do presidente. “Infelizmente, ele já deu o recado”, disse um integrante da cúpula do órgão que, antes, havia elogiado a escolha.

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