Juro do cartão de crédito sobe para 421% ao ano

Os juros médios cobrados pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiram para 421,3% ao ano em março, segundo o Banco Central (BC). Esse é o maior patamar desde dezembro de 2023 (442,1% ao ano). O resultado representa um aumento de 9,4 pontos percentuais em relação a fevereiro, quando a taxa era de 411,9% ao ano. O aumento ocorreu mesmo após a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), em dezembro, de limitar os juros do rotativo a 100% do valor total da dívida. O rotativo do cartão é cobrado quando a pessoa não paga o valor total da fatura na data de vencimento. É a modalidade de crédito com os juros mais altos do país. (Poder360)

China lança foguete para explorar a Lua, acirrando disputa com os EUA

A China anunciou nesta sexta-feira o lançamento de um foguete não tripulado com uma nova sonda para explorar o lado oculto da Lua. Em sua missão de 53 dias, a sonda Chang’e-6 deve pousar em uma cratera no lado do satélite que não é voltado para a Terra e coletar amostras do solo que podem ajudar cientistas a entender melhor a formação da Lua e avaliar potenciais benefícios de sua exploração. O projeto Chang’e, nome de uma deusa lunar do panteão chinês, é um passo importante para quebrar a hegemonia de americanos e russos na exploração do sistema solar. Buscando se impor também como uma potência espacial, a China pretende realizar até 2030 um pouso tripulado no nosso satélite natural e, em seguida, construir uma base permanente no polo sul lunar, onde se acredita haver gelo. (CNN)

Payroll: EUA criam 175 mil vagas de emprego em abril

Os Estados Unidos criaram 175 mil vagas de trabalho em abril, menos que as 259 mil vagas esperadas pelos analistas, segundo dados do payroll divulgados hoje pelo Departamento de Trabalho americano. As maiores criações de vagas ocorreram nas áreas de saúde, na assistência social e nos transportes e armazenamento. Já a taxa de desemprego subiu de 3,8% em março para 3,9% em abril, maior do que esperavam os analistas. O resultado reverte a tendência de crescimento robusto do emprego. Isso pode sinalizar para o Fed (banco central dos EUA) uma mudança de postura, passando de mais cauteloso com relação ao corte nas taxas de juro para mais sereno. (InfoMoney)

Ministro leva culpa por fracasso do ato de 1º de Maio com Lula

O entorno do presidente Lula já escolheu um culpado pelo fracasso da manifestação de 1º de Maio na Arena Corínthians, o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, responsável pela coordenação com movimentos sociais. Na avaliação da equipe, houve uma sucessão de erros, como a escolha de local longe do centro de São Paulo e a falta de apoiadores de peso do presidente, como parlamentares. Macêdo teria convencido Lula a comparecer sem que se soubesse o risco de esvaziamento. Com pouco mais de duas mil pessoas presentes, o evento acabou dando munição para a direita nas redes sociais. (Folha)

Direita vibra com fiasco de Lula

Lula falou para um público muito pequeno e mostra que a esquerda perdeu a capacidade de mobilizar as ruas, mas isso não significa que a direita venceu.

Google pede que autoridades rejeitem mudança na Play Store

O Google pediu à Justiça dos Estados Unidos que rejeite as alterações na Play Store solicitadas pela Epic Games como parte de um processo antitruste contra a companhia. A big tech argumentou que os planos da desenvolvedora de jogos “tornaria quase impossível para o Google competir”, afetando também as leis de concorrência. Em conflito antitruste contra o Google desde o ano passado, a Epic Games acusa a companhia de concorrência desleal ao ter controle sobre downloads de aplicativos em dispositivos Android e não flexibilizar os pagamentos e desenvolvedores. Além do conflito com a Epic Games, o Google também enfrenta uma investigação antitruste do Departamento de Justiça dos EUA. Nesta semana, o governo se prepara para apresentar argumentos finais no julgamento. A big tech é acusada de práticas injustas para manter sua dominância no mercado. (Olhar Digital)

Já estava assim quando eu cheguei

Calamidade no Sul

Cheias deixam 32 mortos, rompem barragens, ameaçam a agricultura e expõem o despreparo para lidar com eventos climáticos extremos. Supremo impõe limites à atuação do Ministério Público Federal. Justiça manda Lula apagar vídeos pedindo votos para Boulos. Balé composto por Tom Jobim é redescoberto após seis décadas. E o Conselho da Meta divulga diretrizes para combater desinformação online em eleições.

União reconhece calamidade pública no Rio Grande do Sul

No extremo sul do Brasil, a população gaúcha sofre há dias com as chuvas torrenciais que caem sobre o estado. Até o momento da publicação deste episódio, a Defesa Civil contabilizava 32 mortes, 60 desaparecimentos e 36 pessoas resgatadas com ferimentos. Além disso, cerca de 15 mil pessoas tiveram de sair de suas casas. Mais de 4,5 mil estão desabrigadas – ou seja, não têm para onde ir – e outras dez mil e trezentas estão desalojadas – que apenas tiveram de sair das residências, mas não necessariamente as perderam. Os temporais já atingiram 154 municípios por lá, quase um terço da unidade federativa inteira. Mais de 70 mil pessoas foram prejudicadas pelas chuvas.

Desastre no RS já deixa 32 mortos e mais de 14 mil pessoas fora de casa

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira já deixaram 32 mortos, 60 desaparecidos e 36 feridos até a noite desta quinta-feira. De acordo com a Defesa CIvil, cerca de 14,8 mil pessoas tiveram de deixar suas casas, sendo 4.645 desabrigadas e 10.242 desalojadas. O desastre afeta 71,3 mil moradores de 154 municípios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou com uma comitiva ao estado, se reunindo com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais. O governo federal reconheceu estado de calamidade pública, permitindo ao governo estadual solicitar recursos federais para ações como assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social também vai antecipar o saque do Bolsa Família para beneficiários do programa que vivem nas regiões atingidas pelas enchentes. (g1)