Enquanto pega fogo a discussão sobre a Amazônia, a Febraban acabou em maio com a sua diretoria de sustentabilidade. Talvez mais inspirada nas palavras de Ricardo Salles do que a de Pérsio Arida ou Armínio Fraga, a entidade diluiu as atribuições da extinta diretoria em outra que cuida de eduacação financeira, consumidor, regulação.
O diretor, Mario Sergio Vasconcelos, foi demitido. Era o responsável por discutir como os bancos brasileiros vão aderir ao TFCD, (sigla em inglês para 'força tarefa para divulgação de informações financeiras relacionadas às mudanças climáticas'), que elabora as normas que os principais bancos do mundo estão preparando para que seus investimentos não afetem o aquecimento global.
(Atualização no dia 16 de julho. A assessoria da Febraban enviou a seguinte nota "A Febraban fortaleceu a área de sustentabilidade em seu organograma. A antiga Diretoria de Marketing e Sustentabilidade, além de integralmente mantida, foi alçada a uma condição de destaque na estrutura da Febraban, ao capitanear áreas afins de suma importância para o setor, sendo transformada em Diretoria de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações com o Consumidor e Autorregulação. Pela primeira vez, a estrutura da Febraban reuniu todas as áreas correlatas sob o mesmo comando e colocando o tema da sustentabilidade em proeminência. O desenho anterior relacionava temas distintos e sem pertinência temática, associando a sustentabilidade à área de marketing, que passou a ser alocada na diretoria de Comunicação. A Febraban entende que está cada vez mais evidente para o país e o mundo a importância climática, ambiental e econômica da Amazônia e demais biomas brasileiros. São imprescindíveis medidas efetivas de combate ao desmatamento ilegal, para que os índices alcancem os níveis definidos pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, de forma alinhada com a contribuição determinada pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris.")