Morre o jornalista Washington Novaes, um dos pioneiros na cobertura de questões ambientais
O corpo do jornalista Washington Novaes, que faleceu na noite de segunda-feira (24), após passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, será velado e sepultado em Vargem Grande do Sul, no interior de São Paulo, onde ele nasceu. Referência em jornalismo ambiental, ele tinha 86 anos.
“Assim, a família, meus tios, minhas tias, todo mundo pode se despedir”, disse um dos filhos, o cineasta Pedro Novaes.
Segundo a família, o corpo será transportado de carro para São Paulo. A previsão é que chegue a Vargem Grande do Sul no início da manhã de quarta-feira (26). O sepultamento está previsto para as 17 horas do mesmo dia.
Jornalista Washington Novaes — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Apesar de ter nascido no interior de São Paulo, o jornalista morava há quase 40 anos em Goiânia. Ele deixou esposa, quatro filhos e sete netos.
Novaes descobriu o tumor em março deste ano. De acordo com Pedro, o tratamento era apenas cirúrgico. Por isso, o pai foi operado na última quinta-feira (20) e estava na UTI desde então.
No domingo (23), o quadro dele se agravou devido a uma infecção decorrente da cirurgia e a um problema no fígado.
Washington Novaes, jornalista, morre aos 86 anos em Aparecida de Goiânia
Trajetória consagrada
Washington Novaes foi editor do Globo Repórter e do Jornal Nacional. Ele foi um dos primeiros jornalistas do país a se dedicar a questões ambientais e indígenas, tendo produzido documentários e lançado livros sobre os temas.
Nesse setor, recebeu diversos prêmios, como o Esso especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e o Professor Azevedo Netto (2004).
Washington Novaes e indígenas — Foto: Arquivo/TV Anhanguera
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