Coronavírus

Por G1


Pessoas em vagão de metrô durante a hora do rush em Londres, em meio à pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no Reino Unido — Foto: Hannah McKay/Reuters

O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou nesta quinta-feira (15) que a capital britânica passará para a fase de "Alto Risco" por conta da pandemia de Covid-19. O governo vai ampliar as restrições na região a partir da meia noite de sábado (17).

"Entramos em acordo de que Londres precisa entrar em fase 'Alta' de alerta para a Covid", disse Hancock em uma sessão do Parlamento.

A escala do governo britânico para a pandemia tem três fases e alertas. Com o anúncio, a maior cidade do país passará para a fase 2 — a chamada "Alto Risco". Atualmente, Londres está na fase 1, ou de "Médio Risco".

Algumas pessoas são vistas usando máscaras na Oxford Street em Londres, na Inglaterra, na segunda-feira (21) — Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

Hancock alertou que antes da situação no país melhorar, "as coisas devem piorar". O Reino Unido é o 5º país do mundo com mais casos confirmados de coronavírus, com mais de 43 mil infecções registradas.

Além da capital inglesa, as cidades de Essex, York e Derbyshire entram na fase 2 de alerta, que, segundo as recomendações das autoridades de saúde, podem:

  • Proibir reuniões e encontros sociais em ambientes fechados ou abertos com mais de 6 pessoas.
  • Comércios, bares e restaurantes podem operar, mas com restrições de horário.
  • Pubs podem atender apenas clientes sentados entre 10h e 17h.
  • Serviço de alimentação pode passar das 22h, apenas por telefone; não é permitido pedir e retirar no local depois desse horário.
  • Escolas e universidades permanecem abertas.
  • Igrejas continuam abertas mas com controle de pessoas.
  • Casamentos e funerais têm restrições de até 30 pessoas.
  • Viagens são permitidas, mas não incentivadas.

Nova onda na Europa

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na terça-feira (13) que mais de 700 mil novos casos foram notificados na última semana na Europa.

É uma alta de 34% em relação à semana anterior. Com o aumento, países europeus aumentaram as medidas preventivas para evitar uma nova crise.

A França vai impor toque de recolher nas maiores cidades do país — o anúncio foi feito pelo presidente Emmanuel Macron nesta quarta-feira (14). Já o governo português afirmou que o país entra em situação de calamidade a partir da meia-noite desta quinta-feira (15).

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