São Paulo volta para a fase amarela na segunda-feira (4)
O estado de São Paulo volta nesta segunda-feira (4) para a fase amarela da quarentena, em que é permitida a abertura do comércio e de outras atividades não essenciais. A exceção é a região de Presidente Prudente, que por conta dos indicadores de internações permanecerá na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo de flexibilização da economia.
A gestão João Doria (PSDB) havia colocado todo o estado temporariamente na fase vermelha para tentar conter o avanço da contaminação pelo coronavírus. A medida valeu nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro.
A nova reclassificação das regiões do estado entre as fases, que estava marcada para esta segunda-feira (4), foi adiada para a próxima quinta-feira (7).
Pessoas aproveitam o domingo (3) de sol na área externa do Parque Ibirapuera, fechado durante o último dia da fase vermelha imposta pelo governo de São Paulo como objetivo frear o avanço da Covid-19, na Zona Sul de São Paulo. — Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
Serviços liberados na fase amarela:
- shoppings;
- lojas;
- concessionárias;
- escritórios;
- bares, restaurantes e lanchonetes;
- academias;
- salões de beleza;
- parques;
- cinemas, teatros e outros estabelecimentos culturais.
Serviços essenciais permitidos na fase vermelha:
- farmácias;
- mercados;
- padarias;
- postos de combustíveis;
- lavanderias;
- meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e Metrô;
- bancos;
- pet shops;
- hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
SP volta para a a fase amarela do plano de flexibilização
Fase vermelha
O estado de São Paulo vive uma nova piora nos índices da pandemia nas últimas semanas. Houve aumento de 66% no número de mortes por Covid-19 em dezembro de 2020 - com total de 4.622 até o dia 31 -, em comparação às 2.784 registradas no mês de novembro.
Para tentar conter o avanço da contaminação, a gestão João Doria (PSDB) regrediu todo o estado para a fase vermelha, mais restritiva da quarentena, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e 1º, 2 e 3 de janeiro.
Durante o período, apenas serviços essenciais eram autorizados a funcionar, mas várias cidades e estabelecimentos comerciais não seguiram as determinações. Houve aglomeração em praias e registros de festas clandestinas em todo o estado durante a virada de ano.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, uma força-tarefa organizada pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o governo do estado dispersou 6.700 pessoas de festas clandestinas na capital paulista durante o período do Natal e Ano Novo.
Nas duas semana, foram fiscalizados 52 estabelecimentos comerciais, denunciados por descumprimento das recomendações da fase vermelha. Destes, 11 foram interditados, segundo a gestão municipal.