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UFRJ é a melhor universidade do Brasil e a segunda da América Latina, diz estudo espanhol

Instituição está entre as 250 melhores do mundo, segundo citérios do Webometrics Ranking of World Universities
Fachada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ ) do campi da Praia Vermelha, na Urca Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Fachada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ ) do campi da Praia Vermelha, na Urca Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

RIO - A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está entre as 250 melhores universidades do mundo, segundo classificação do Webometrics Ranking of World Universities. O ranking é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o maior órgão público de pesquisa da Espanha.

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Na 203ª posição, a UFRJ é única brasileira entre as 250 mais bem colocadas e a segunda melhor da América Latina — atrás apenas da Universidade Nacional Autônoma do México, que ocupa o 113º lugar. Em comparação com 2020, a UFRJ subiu 72 posições.

Com o resultado, a federal do Rio ficou à frente de instituições como a Universidade Sorbonne (França), a Universidade de Coimbra (Portugal) e a Universidade de Manchester (Inglaterra).

— A UFRJ se mantém na liderança nacional devido ao esforço conjunto de seu corpo social, que tem enfrentado enormes desafios com muita perspicácia e comprometimento. Certamente, com mais investimento poderíamos estar em posição ainda melhor entre os líderes mundiais, projetando o Brasil positivamente —  afirma a reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho.

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Criado em 2004 e com presença em mais de 200 países, o estudo avalia cerca de 31 mil instituições de ensino superior no mundo. Ele analisa indicadores webométricos e bibliométricos. Seu principal objetivo é incentivar as universidades a darem acesso aberto ao conhecimento gerado pela universidade. Para isso, considera três indicadores:

  • visibilidade (impacto do conteúdo na internet): peso 50%, com dados das bases Ahref/Majestic;
  • excelência (principais artigos citados): peso 40%, com dados da base Scimago;
  • transparência ou abertura (principais pesquisadores citados): peso 10%, com dados da base Google Scholar.